sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Olivia quer correr

- É muito fácil deixar ela feliz. É só dizer: Olivia, vai correr.
- Amor, correr deixa as pessoas felizes.  

Esse foi o diálogo que tive com meu marido outro dia sobre a nossa filha. Ele estava impressionado com o fato de ela gostar tanto de correr. E gosta mesmo. Desde que começou a andar, a Olivia praticamente já saiu correndo. Um dos passatempos favoritos dela é simplesmente dar voltas ao redor da mesa de jantar... E vez por outra ainda exige companhia. 

Na Centauro, se preparando para disparar em 3,2,1...

Ela tem só 2 anos e 3 meses mas já entende que a "mamãe vai correr". Agora que não estou correndo mais, ela virou pra mim outra hora que me viu pronta para sair e perguntou: mamãe vai caminhar?! 

Eu falei para o pai, que adora ficar em casa: você vai ter que se acostumar. Olivia não só adora passear (sua 1a coisa favorita), como também adora correr (a 2a). Então você vai ter que arranjar ânimo pra levar ela nas corridas por aí. 

A única coisa nessa equação que ainda não fechou é que a bichinha não curte acordar cedo, não. Nesse quesito é igualzinha ao pai. 

Qué correr, mamãe. 
Eu não quero obrigá-la a gostar desse esporte. Mas eu quero mostrar todo esse mundo pra ela. Levá-la em provas infantis e também nas minhas corridas de rua (quando eu voltar a elas, claro). Tudo isso ficou muito claro na minha cabeça quando eu ouvi em algum lugar que "as pessoas não mudam obrigadas, elas mudam por exemplo". E eu quero ser um bom exemplo pra ela seguir também quando se fala em levar uma vida saudável, a se dedicar a um esporte pelo prazer e pela saúde. E não só ela, a baby #2 que está a caminho também. É minha obrigação como mãe. 


segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Corre na TV

Um dos meus novos vícios televisivos agora é a série de TV que, na minha opinião, substituiu Friends muito bem: How I Met Your Mother.

Eu adoro séries de TV mas realmente com o trabalho, a confusão do sono, cuidar da Olivia, agora da futura bebê e da casa nunca dá tempo de acompanhar algo "atual", que está passando na TV. Por isso eu agradeço muito ao Netflix e ao Now por me manterem minimamente atualizada sobre esse mundo. Foi aí que decidi começar a ver HIMYM desde o começo.

E qual não foi a minha surpresa ao me deparar com um episódio sobre corrida divertidíssimo de HIMYM, da segunda temporada, envolvendo a maratona de NY!

O episódio mostra Marshall muito chateado porque decidiu correr a maratona, treinou, disse mensagens motivacionais pra si mesmo no espelho maaasssss... se machucou e teve que desistir de correr (#lesão #quemnunca?).

E daí o Barney, sempre subestimando a dedicação alheia e supervalorizando seu próprio potencial, aposta que termina a prova e leva a medalha do Marshall sem ter treinado nada porque, afinal:
"Você não treina para uma maratona, você só corre." 
"É assim que você corre uma maratona. Passo 1: você começa a correr. Passo 2: não tem passo 2." 

aham....



Bom, o episódio é multi-temático mas vale especialmente pela micro-história da maratona. Afinal, quem não adora ver nossos personagens favoritos correndo??

Depois eu seleciono mais alguns outros só pra inspirar, tipo:

Run, Phoebe, run 




sábado, 11 de janeiro de 2014

Correr na Disney

Além de ser um dos lugares mais divertidos do mundo para se ir, a Disney também é um lugar onde a gente pode CORRER!

Sim, para quem gosta de corridas de rua, de viajar e do Mickey, imagina correr pelos parques da Disney?


Esse é o fim de semana da maratona da Disney. A prova de 42 km acontece no domingo e no ano passado teve mais de 20 mil participantes. Também, quem não quer correr por dentro de vários parques do complexo que fica na Flórida, nos EUA? E os 4 dias de eventos dão chance para os corredores de todos os níveis: tem corrida de 5k (foi nesta quinta), 10k (sexta), meia-maratona 21k (sábado) e a maratona no domingo... os incríveis 42km. Ah, e quem quiser também pode correr TODAS - é o chamado Desafio do Dunga. E tem também o Desafio do Pateta que inclui a meia-maratona no sábado e a maratona no domingo... só pra quem pode.

E sabe quem é campeão de fazer isso? Os brasileiros. Literalmente.

Nas últimas 10 edições - quem levou o troféu foram brasileiros: Adriano Bastos ganhou 8 vezes e Fredison Costa duas.

Eu tenho certeza que em termos de organização de provas, essas devem ser imbatíveis... isso pela experiência que já tive com férias Disney nos parques e no cruzeiro. Eles não dão bola fora. A meta deles é criar sonhos e fazem de tudo para que as experiências das pessoas sejam sonhos tornados realidade.

Além das corridas desse fim de semana tem outras durante o ano. Corrida só para mulheres? Na Disney também tem de 21k e não poderia ter outro nome que Disney Princess Half Marathon. Corrida noturna? Tem. Corrida na Torre do Terror. Tem. Tem um monte.

E sabe o que também tem? Souvenirs! Claro que não seria Disney se não tivesse centenas de cacarecos para corredores com a cara do Mickey. Fiquei mega interessada no top da Minnie e no tênis New Balance modelo Cinderella (azul) que só será vendido lá durante o evento.

Corrida, compras, Mickey, família. Essa é uma das viagens familiares que eu quero muito fazer. Levar minhas pequenas pra brincar com o Mickey e de quebra correr pelos parques. Realmente imperdível. 


Por enquanto só vi uma desvantagem: as corridas começam tão cedo que ainda está escuro...de resto deve ser sóalegria.

Mais infos sobre as corridas na Disney no site Run Disney


terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Powersong: Love Generation

Escutei essa numa caminhada e lembrei de sugerir ela por aqui.



Love Generation, do Bob Sinclair, é uma daquelas músicas que faz você criar um cenário na cabeça. Pra mim, ela representa uma manhã fresca, de sol, num fim de semana tranquilo e alegre, em que a gente consegue passear e fazer alguma atividade física sem ficar pingando de suor por causa do calor. Por algum motivo ela me lembra o Luciano Huck e aquele programa dele na TV durante algum verão passado, mas eu tento focar no cenário do dia de sol.



É por causa disso que acho que em praticamente todas as minhas provas de rua, eu escolhi essa música para ser a música da largada. Eu curto muito esse momento em que os corredores estão todos empolgados com o começo da prova, aquele início onde tá todo mundo meio junto e apertado e de repente a gente se espalha na rua, vai achando seu ritmo e seu espaço na corrida.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Tá dificil

Eu sinceramente achei que seria diferente na segunda vez. Mas essa segunda gravidez tem alguns dos mesmos aspectos difíceis da primeira - e controlar o meu peso está sendo uma delas.

Eu ainda continuo em vantagem: engravidei com 3,5 kg a menos do que da outra vez. Então, no primeiro trimestre, eu tentei segurar a boca. Me imaginei ganhando "apenas" 12 kg. Programei o aplicativo do celular de controle de peso e estava indo até que bem. Meu ritmo inicial indicava que eu chegaria ao peso estabelecido em janeiro de 2015, ao invés de junho de 2014. Minhas calças seguiam largas nas coxas e as roupas de gestante ainda estavam muito largas.

Mas aí veio o Natal...


Sério... foram mais de 2 kg em cerca de 10 dias. Eu sei que não estou "engordando". Faz parte da gravidez ganhar peso. Mas eu sei depois como é difícil chegar aos 9 meses com muitos quilos a mais e depois como é difícil para perdê-los depois do parto.

É DIFÍCIL PRA CAR@L#O!!!


Mas não posso culpar só o Natal. O primeiro trimestre teve seu descontrole assumido e o resultado apareceu agora. Só foi bem nesse período em que eu atingi o auge: comia por tédio, porque estava incomodada com o calor. E nem sempre comia coisas tão gostosas assim.

De uma semana para outra perdi quase todas as minhas calças mais justas que, olha a ironia, alguns meses atrás estavam até largas e feias depois que eu tinha emagrecido em 2013.

Minha barriga espichou tanto que parece que eu tô grávida de 7 meses e não de 4 meses.

A minha ideia sempre foi controlar meu peso com exercícios físicos mas agora já não é mais possível contar com eles da maneira como eu fazia quando não estava grávida. É preciso focar na dieta, infelizmente. Não é algo que eu goste de fazer, mas comecei a fazer alterações no prato: trocar o pão branco por integral ou tapioca, aumentar a ingestão de frutas, cortar o doce, aderir ao iogurte com granola, tomar suco verde. Essas foram algumas das alterações iniciais. Mas não como só isso o tempo todo e no fim de semana eu saio mesmo dessa linha um pouco.

Eu quero e pretendo manter as caminhadas e aos poucos me soltar mais e caminhar mais. Quem sabe até uma hora por dia, 5x por semana? Já que correr não dá...

Eu só não quero, NÃO POSSO engordar 17 quilos de novo nem ficar com diabetes gestacional nessa gravidez.

Mas como eu já disse, é muito difícil ver a balança só aumentando. E é mesmo pra ser assim, esses números não vão diminuir, apenas vão aumentar. O que eu posso fazer é tentar controlar o ritmo desse aumento.

Mas tá difícil... e eu tô um pouco chateada.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Minha 1ª São Silvestre #SóQueNão

Lá por meados de 2013, durante meu processo de emagrecimento e quando estava pegando firme nos treinos de corrida, apostei com meu marido que se no dia do meu aniversário eu chegasse aos 50 kg, ele teria que correr a São Silvestre 2013 comigo.

No dia 29/09, eu estava com MENOS de 50 kg. Ganhei a aposta e ainda soube que uma grande amiga iria correr a São Silvestre também. Perfeito. As inscrições já estavam abertas com o preço salgado de R$ 125 e pensei comigo: só preciso esperar mais uma visita mensal para garantir a minha inscrição o quanto antes.

Mas a visita não veio e quem resolveu aparecer no nosso caminho foi a baby #2. No começo de outubro os planos da minha primeira São Silvestre tiveram que ser adiados - para felicidade do meu marido que logo veio com a desculpa de que não iria correr porque a aposta estipulava que "ele teria que correr comigo". E já que eu não ia mais correr...

No começo cheguei a pensar que, se eu mantivesse treinos fixos de trotes leves e caminhadas, eu conseguiria fazer a São Silvestre caminhando. Mas eles foram por água abaixo logo nas primeiras semanas de enjoos, mal estar e cansaço típicos do 1º trimestre de gestação.

Mas no dia 31/12 resolvi ir lá mesmo assim. Não para correr, claro, mas para fazer parte da festa. Queria até levar a Olivia, mas como ia sozinha pensei que não conseguiria cuidar dela no meio daquela multidão (sábia decisão).

O clima do lugar era o mais animado possível. Fiquei emocionada com a quantidade de gente envolvida naquela corrida. Não é só pelos corredores e toda a esperança, dedicação e empolgação deles, mas também pela animação das famílias, dos amigos, filhos dos corredores que foram acompanhar. Todo muito tentando ver os participantes passarem e depois, quando se reencontravam, se via que todo mundo estava muito orgulhoso, muito feliz por aquela pessoa ter completado a prova. No caminho para onde eu queria me posicionar, lá na Brigadeiro, vi muito disso. Meus olhos se encheram de lágrimas várias vezes.

Lá na Brigadeiro, foi outra emoção. Porque ali, era o final da parte mais difícil daquele desafio. A animação dos corredores era incrível. Todo mundo gritando de felicidade porque a subida tinha chegado ao fim e faltavam poucos metros para o final. Desejei muito passar por aquela sensação e mais uma vez prometi ali mesma que eu vou correr a São Silvestre, assim que eu puder, o quanto antes. Não sei se conseguirei fazer na próxima porque sou realista - a baby #2 terá apenas 7 meses e treinar com uma bebê pequena nesse período não será fácil, sem contar que eu quero amamentá-la e o exercício pesado pode afetar a amamentação.

Mas promessa é dívida e EU VOU CORRER A SÃO SILVESTRE ASSIM QUE EU PUDER.

Aqui fica um aparte o elogio à minha amiga "Cara", minha ídola quando se trata de determinação e dedicação a qualquer projeto - ela é A Cara.

Aha - uhu - a Paulista é nossa!

marquinha
O passeio terminou com um pouco de exercício leve. Voltamos para casa a pé, batendo papo e planejando mais corridas pela frente e pelo mundo. Sim, porque enquanto tem gente que vem do Brasil inteiro para essa corrida, nós ainda temos a vantagem de morar perto da Avenida Paulista (no meu caso, meus pais).

Desse dia feliz, só contei duas pequenas desvantagens: 1) na Paulista, conforme os corredores vão chegando, o que também impera além da alegria é o cheiro de cecê; 2) mesmo se você não vai correr, se preocupar como sol nunca é demais. E eu voltei com a marca dosutiã no ombro e parecendo a rena do nariz vermelho.


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...