sábado, 28 de março de 2015

O corredor triste

O que a gente quer é que a corrida torne as pessoas melhores, ajude a deixá-las mais tranquilas para resolver seus problemas, que a corrida seja um momento de reflexão e também um modo para promover a saúde e a auto-estima do corredor.

Mas nem sempre é assim. Nem todo corredor é feliz, saudável ou são.

Fiquei muito triste quando começaram a aparecer as fotos de Andreas Lubitz em suas corridas.

Porque corredor, quando vê outra pessoa correndo, se identifica um pouco. Se sente do mesmo grupo. Imagina os desafios que aquela pessoa enfrenta todos os dias para, assim como você, poder correr.

Mas Andreas Lubitz devia ser um corredor infeliz. Embora aparecesse bem nas fotos de corrida que agora estão em todo lugar na imprensa.

Para os jornalistas, foi o jeito mais fácil de encontrar fotos dele, imagino. Quem faz corrida de rua sabe que você é clicado e fotografado. É fácil te encontrar com uma busca simples em alguns sites especializados.

Rodolfo Lucena, em seu blog na Folha, contou a história de Lubitz na corrida.

Andreas Lubitz era corredor e era rápido. Corria meias. Gostava da meia-maratona de Frankfurt, promovida pela companhia aérea Lufthansa, dona da companhia aérea Germanwings.

Ele era também o copiloto suspeito de derrubar um avião da Germanwings na França, provocando a morte de 150 pessoas.

Triste.


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