A bebê completou 1 ano e 10 meses mudando de fase, começando na escolinha. Em pouco mais de um mês ficou doente 3 vezes. O marido agora tá com o dia inteiro ocupado. E as noites de sono que já eram ruins, pioraram e muito com uma criança com constante infecção no ouvido. Sem falar que o frio pela manhã não está colaborando.
Toda essa falta de logística e de rotina está tumultuando a minha vida. E, como toda mãe sabe, eu ando sempre com aquela companheira que não me abandona: a culpa. Culpa por achar que não sou boa mãe por deixar minha filha ficar doente, por não estabelecer uma rotina pra ela, por ficar brava de madrugada quando ela acorda chorando, por pensar em deixá-la com outra pessoa para percorrer alguns kms.
E agora adiciona a essa mistura a culpa da blogueira corredora: aquela que não consegue ir para a academia/esteira/pista porque não tem forças físicas e mentais para deixar a cama, se existe a possibilidade de passar um pouco mais de tempo nela.
A única parte que me acalma nessa história toda é que todo mundo diz que passa. A Daniela Santarosa escreveu um post inspirador sobre mães corredoras. E eu quero seguir o exemplo dela. Quero inspirar minha filha a ter uma vida saudável se dedicando a um esporte que lhe dê prazer e saúde.
Escrevi pra Daniela com um breve lamento e recebi uma resposta encorajadora:
Se ela que é maratonista sabe do que eu tô falando, então sei que não estou sozinha.
-----------------------------------------------------------------------------------------
E num breve momento de felicidade, recebi diversos elogios da minha médica hoje. ela nunca me viu tão magra, literalmente. Desde que comecei a me consultar com ela, em 2007, eu pesava 3 kgs a mais do que hoje. E só chegando ao auge da comparação da balança: no dia do parto da minha filha, cheguei ao maior peso da minha vida: impublicável. Hoje estou pesando incríveis 20,9 kg a menos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário