domingo, 29 de setembro de 2013

Balada de corredor - Fila Night Race

Tem muito corredor que recusa baladas com os amigos à noite para não faltar nos treinos na manhã do dia seguinte. Mas aí alguém muito esperto resolveu criar uma balada especialmente pra essa gente louca, dependente de endorfina: a corrida noturna.

Não é só uma prova de rua à noite. É uma verdadeira balada com dj, luzes especiais e que reúne outras pessos com o mesmo interesse que vc: correr, correr, correr.

Neste sábado, 28/9, véspera do meu aniversário, desafiei o frio e a garoa e fui correr a Fila Night Race, segunda etapa deste ano em SP, lá na USP.

Apesar de alguns poucos contras, eu gostei muito da prova e consegui fazer meus melhores 5k até agora 31'58". A prova nao estava abarrotada de gente, então o percurso foi com poucos "obstáculos". Chegar na USP e depois sair de lá de carro foi extremamente fácil e rápido. Gostei bastante da camiseta rosa e de ver a homarada correndo de rosa. O kit ainda vinha com um "segurador" de número do corredor (que a monga só descobriu como funcionava no fim da prova), e uma braçadeira piscante pra gente usar nos treinos noturnos. Teve show (muito rápido) de escola de samba eletrônica e o clima estava bem família. Tinha até criança correndo junto com os pais - só não sei se isso é apropriado para a idade delas, mas tudo bem.


Dos poucos contra, eu salientaria exatamente o percurso que é um pouco chato por ser quase todo o retão da avenida da raia da usp. O frio e a chuva fraca também incomodaram um pouco e fiquei com o ouvido doendo, mas isso não é culpa da organização. Não foi o meu caso, mas acho que os atrasados tiveram um certo problema para retirar o chip antes da prova, chip que aliás, se fosse daqueles descartáveis seria bem melhor.

Minha única prova noturna para comparar foi a Night Run desse ano, que em termos de percurso era bem mais animado - o sambódromo de Anhembi - mas que foi um TORMENTO para chegar (marginal tietê parada) e para sair (estacionamentos que ficavam a quase 3km do lugar).

Acho que essas corridas vieram pra ficar e devem investir mesmo em virarem "baladas", até com mais serviços e opções pro corredor não ir embora assim que acaba a prova.

E já em outubro tem mais: corrida rock and roll da revista Rolling Stone, no Minhocão.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Consegui: emagreci (como e por quê)


Amigos e colegas de trabalho começaram a enfatizar muito o fato de que eu estava emagrecendo e até eu custei a acreditar. Isso porque desde sempre eu tive dificuldade em perder peso. Ele basicamente foi estacionado a minha vida adulta toda, com excessão de uma fase deprê no começo da faculdade quando um dei uma bela inchada.

Aí veio a gravidez. Você acha que é fácil controlar o ganho de peso e quando vê engorda 17 kg.

Saí da maternidade crente que perderia pelo menos uns 10 kg  logo de cara, mas foi bem longe disso.

No dia do parto eu cheguei a 70,3 kg. um escândalo para uma pessoa tão diminuta (1,55 m) e que quando ficou grávida pesava 53 kg.

Depois disso, fiz um acordo com meu marido - 6 meses depois do parto eu deveria pesar menos de 60 kg, ou ele poderia me chamar de "Gô", o que seria humilhante.

Consegui, mas por muito tempo fiquei perto desse peso. Muito tempo. Voltei a fazer exercícios aos poucos, inicialmente nadei, mas ainda assim, estava estacionada.

Daí no comeco desse ano (2013) comecei a fazer uns testes de vídeo no trabalho com ajuda de uma fonoaudióloga. Ela foi sempre muito incentivadora, sempre me elogiou em tudo, e sempre demonstrou mais entusiasmo do que eu. Mas quando eu me vi no vídeo, eu reclamei que estava muito grande. Aí ela foi franca e falou: "você não está gorda, mas se você se vê no vídeo e pensa isso, vai acabar ficando insegura e isso vai prejudicar a apresentação. Se for isso, então tem que fechar a boca, não tem outro jeito."

Foi um dos pontos de mudança. Mas não o único.

Outros fatores colaboraram para o bem e para o mal. O estresse da apresentação, no final das contas, acabou colaborando para diminuir a minha fome e me fazer ir ao banheiro muitas vezes. É assim que ele afeta meu sistema digestivo. Tinha dias que eu ia ao banheiro duas ou três vezes de tanto nervosismo.

Males que vêm para bem.

Agora a parte mais saudável:

Como mãe de família que precisa incentivar a filha a comer direito, passei a almoçar em casa comida de família normal. Minha assistente do lar prepara pra gente aquele almoço básico, que eu não sei cozinhar: arroz, feijão, carne, salada e legume. Antes eu comia qualquer coisa, comia muito na rua, lanche, restaurante por quilo, etc. Agora, além de almoçar essa comida "normal" feita em cada, eu preparo a minha marmita de janta igual ao almoço. A marmita chega a assustar quem olha: é tão pequena que as pessoas acham que é para uma criança. Mas sempre tem lá: duas colheres de arroz, uma de feijão, uma de legumes, uma folha de alface, duas rodelas de tomate e um pedaço pequeno de carne. Simples assim. Além de ser mais saudável, passei a economizar no ticket restaurante. E aquele desconforto digestivo que eu sentia à noite no trabalho também se foi.

E o outro ponto fundamental: a corrida.

A gente emagrece mais ou menos do mesmo jeito que arruma namorado - quando não espera. O meu foco não era emagrecer, era correr. A corrida estava se tornando cada vez mais prazerosa e eu fazia questão de manter os treinos, fazer a musculação, acrescentar um dia de natação aqui e ali. E o emagrecimento acabou sendo um feliz efeito colateral disso tudo. Eu não tenho nada contra os #projetodisso ou #projetodaquilo. Mas, no meu caso, o que realmente funcionou foi desviar o foco da dieta para o prazer do exercício físico.

E nao vou mentir: continuo comendo pizza, mcdonalds, pão com manteiga.


Meu peso hoje está abaixo dos 50 kg. Eu nunca fui tão magra assim. Nunca tive esse peso, apenas passei por ele muito rapidamente na adolescência. Quero mantê-lo assim e acho que agora o desafio é a definição, aumentar a massa magra e reduzir meus níveis de gordura que estão em horrendos 20,6%. 

Essa sou eu em setembro de 2013, ao completar 32 anos. 

Não acho que seja a melhor receita de sucesso, foi apenas o que aconteceu comigo. E como eu disse, ainda há muito a melhorar, sem obsessão, e tendo como foco sempre a saúde. 

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Fechando o inferno astral correndo de noite - Fila Night Race

Setembro é o mês em que chega a primavera, o sol volta a brilhar bonito, as flores ficam mais coloridas e eu fico mais velha!

Esse mês de setembro e esse inferno astral foi particularmente estressante mas que melhor jeito de dar um fim a ele do que correndo?

Então ficamos assim: na noite anterior ao meu aniversário, 28/09, vou correr a Fila Night Race, só 5 km pra desenferrujar, já que passei muitas semanas sem treino no último mês por conta da dor nas costas.


Estou particularmente ansiosa para voltar a correr na USP, lugar onde não corro desde de.... a minha primeira corrida de rua em 2008! E mais especialmente ainda, o marido prometeu me esperar com a pequena na linha de chegada. Que delícia.

E o melhor é que pouco depois da corrida já é meu aniversário e fica declarado o fim do inferno astral... e um novo ano cheio de possibilidades.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Powersong: How far we've come; de MatchboxTwenty

Essa é daquelas bandas que eu acho que pouca gente conhece mas descubro que muita gente é apaixonada por ela, assim como eu.

Rob Thomas é o líder do grupo formado em Orlando que eu ouvi pela primeira vez com 'Push'. Depois vieram vários outros sucessos e a incrível pareceria dele com Carlos Santana em 'Smooth'. Nessa época, a amiga de uma amiga definiu bem: esse cara tem uma voz muito sexy, parece que ele esta cantando grudadinho no seu ouvido. 

(Arrepio)

E eis que para o prazer das corredoras ele vem cantar no nosso ouvido essa paulada:


A música fala sobre, digamos, o fim do mundo, mas o nome da música e a letra também inspiram os corredores: vamos ver até onde chegamos? 

Sério, essa é de longe uma das minhas powersongs mais favoritas de todos os tempos (perdoem o exagero). 

E aproveitando que os caras fizeram show em SP - e eu não fui :'( buáá - conheci essa outra que já me valeu gritinhos na esteira:


#Robvemcantarnomeuouvido!
#SortequeaindatemRockinRio

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Corre na rua

Quanto mais corredores, mais corridas.

Em São Paulo, o número e os tipos de corridas de rua aumentam a cada mês!

Você nunca reparou que todo fim de semana tem uma corrida de rua? Ah, não?! Sabe por quê? Porque elas acontecem num horário em que a maioria das pessoas ainda está dormindo - por volta de 7 da manhã, aos domingos. Ou seja, lá pelas 10hs mal sobrou um copinho no chão para contar a história. 

O mês que começou com a Disney Magic Run, no dia 1º, agora já está na metade, mas ainda tem muita corrida pela frente:

Nesse fim de semana, dia 15, tem a 3ª SP Run 2013 - ela é indoor, dentro do complexo do shopping SP Market, e passando dentro do Parque da Xuxa.

Dia 22 tem a Maratona Pão de Açúcar de Revezamento na região da Ibirapuera.

Na véspera do meu aniversário tem corrida noturna! A Fila Night Race vai ser na USP, no sábado 28/9

E no último e glorioso domingão do mês, dia do meu aniversário (e do impeachment do Collor em 1992, Mary também é História) tem corrida para o melhor amigo - a 2ª CORRIDA ANIMAL 2013 para corredores e seus cães em Barueri.

Ainda preciso aprender mais sobre o circuito popular de corridas de rua, organizado pelas subprefeituras e de graça. E também sobre as infantis pra começar a levar a bebê no ano que vem. O que não falta é corrida e pra todos os gostos e bolsos. Caras, baratas, para mulheres, para crianças, para empresas, para cachorros! Tem praticamente uma corrida por fim de semana. É hora de tomarmos as ruas. 

                   

#vemprarua

Pelo fim da #fotodecomidafeia

Depois que tive a idéia de escrever o blog passei a acompanhar bem ativamente outros blogs e como seus autores se comportam nas redes sociais. A maioria dos posts e fotos são bastante motivadores e quem quer se dedicar a esse estilo de vida precisa mesmo de inspiração para superar as dificuldades do dia a dia para manter a rotina de exercícios e a dieta. 

Mas se tem uma coisa que eu acho absurdamente irrelevante, pra não dizer nojenta, é foto de prato de comida no instagram. Desses pratos de dieta, veja bem.

Gente do céu. É foto todo dia do café da manhã, almoço e janta. E sempre de pratos que não são nada apetitosos. Claro que todo mundo deve optar por alimentos saudáveis, mas não tem nada de belo numa foto de omelete de clara  com legumes cozidos no vapor e hambúrguer de soja. Nem no restaurante do Alex Atala um prato desse consegue ficar bonito.

Não há nada de errado nesse tipo de dieta ultrasaudável, aliás há quase tudo de certo. E eu entendo que muita gente que segue essas pessoas quer dicas de pratos light com baixas calorias e tal. Mas acho que a gente precisa acrescentar um pouco de apuro estético nisso aí, minha gente, pelo menos no Instagram, até porque esse é um pouco do propósito dessa rede. E tipo assim: se for pra fazer foto dessa comida, que você tenha pelo menos um curso de fotografia publicitária no currículo pra dar um mínimo de graça nessa foto, ou nesse prato. Outra constatação: carne/frango/peixe raramente ficam #bemnafoto. 

Por isso eu sugiro uma campanha muito mais legal: fotos apenas de comidas gostosas, realmente bonitas e calóricas. Lindas, daquelas que dão água na boca. A legenda pode ser algo na linha: motivação da semana = correr 50 minutos pra poder tomar um milk shake de Ovomaltine sem uma gota açucarada de culpa.  Muito mais inspirador. 

                     
       
Fala aí... Beeeeeeem mais bonito que a foto da minha marmita light do dia a dia.

# Olha, na verdade eu falo isso, mas cada um posta o que quer e segue quem quer. Eu mesma já postei #fotodecomidafeia e provavelmente vou fazer de novo. Mas que eu prefiro foto de guloseimas, ah prefiro mesmo.  

# Quando o assunto é alimentação, sou a favor do equilíbrio. E acho que a gente pode, sim, comer um cheeseburger de vez em quando.

#sigam @love_food no Instagram pra vcs entenderem do quê que eu tô falando. 

sábado, 7 de setembro de 2013

Nada melhor

Se não dá pra correr...  Nada, Gata!

Esse foi o jeito que encontrei para resolver o problema da dor na coluna lombar e não abandonar de vez os exercícios físicos nessas últimas duas semanas e meia. Depois de exagerar na musculação e adquirir uma lombalgia, o jeito foi variar o cardápio.

Tentei o transport, mas ele também tensionava a coluna então decidi cair na água.

Foi um alívio.

Tenho muita sorte de ter uma piscina (aquecida)  para poder dar umas braçadas de vez em quando. E confesso que de vez em quando é até bom deixar a esteira de lado um pouco. Serve até para aumentar a saudade.

Mas além disso, nadar me proporciona um prazer muito grande. Adoro estar dentro d'água, flutuando ou então mergulhando.

O prazer é até maior porque eu descobri a piscina muito tarde. Na verdade eu aprendi a nadar só com uns 11 anos porque eu tinha pavor/pânico de mergulhar quando era criança. A minha desculpa é que eu tinha medo que entrasse água no meu ouvido e por muito tempo na minha infância eu me sentia excluída quando as crianças iam brincar na piscina e eu ficava ou no rasinho, ou nem entrava na água.

Quando finalmente perdi o medo, a minha maior paixão foi exatamente essa: passar o maior tempo possível inteira submersa, com ouvido e tudo.

Hoje eu nado, mas sem método, sem muita regra ou obrigação. Por exemplo: eu não curto nado livre porque, que ironia, entra água no meu ouvido! Então faço várias voltas com nado peito mesmo e incluo vários exercícios de hidroginástica entre as voltas - sempre fazendo séries de 100 repetições. (braço, peito, coxas, panturrilha, abdominal, glutões e interno e externo de coxa). 45 minutos é perfeito - saio da piscina acabada, me sentindo derretida e sem uma gota de suor!

Indico a natação para quem está em situações como a minha (lesão). Ou para quem quer retomar os exercícios. A piscina foi a minha rehab quando voltei a me exercitar depois da gravidez. Fez a volta para a esteira ficar bem mais suave. 


                             

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Quero correr!!!!

Há algum tempo rolou um viral lá na firma que gerou um bordão repetido por todo mundo: "quero cafééééé". Sempre que alguém começava a ficar desesperado por alguma coisa falava isso e, convenhamos, café é o combustível de uma redação hoje e sempre.

E ontem me deu uma vontade de ficar gritando "quero correeeeeeer!".

Já faz mais de duas semanas desde que eu não corro por vários motivos: dor nas costas, falta de tempo, falta de ter com quem deixar a bebê, compromissos de última hora, visitas ao Pronto Socorro Infantil... inúmeros.

Fico até sem graça porque muitos podem achar que são desculpas para pular o exercício, mas o que eu vou fazer? Fora tudo isso eu ainda preciso dormir e trabalhar... então simplesmente não deu.

Só consegui, com muito esforço, ir até a piscina umas duas vezes... e foi só.

Tenho certeza que a pausa acabou fazendo bem para a minha coluna que estava bem escangalhada, coitada. Não havia cataflan ou salompas que resolvesse a dor.

Agora vou fazer o máximo esforço para retomar tudo na... (adivinhem)... segunda-feira! Vai ser o último fim de semana de descanso para a lombar. Depois não tem mais choro nem vela.


Ééééée!

... porcaria!


domingo, 1 de setembro de 2013

Disney Fail

Acabou que não deu certo por vários motivos correr a Disney Magic Run desse ano, algo que eu estava muito entusiasmada para fazer há alguns meses.

Foi muito frustrante, MUITO, especialmente porque eu achei que seria legal levar a bebê para ver os personagens e fazer uma festa lá no local da prova. 

Essa foi a segunda Disney Magic Run, organizada pela Corpore. Fiquei babando por ela por semanas, troquei de plantão para poder participar, fiquei com medo de não ter dinheiro, porque ela era de fato um pouco cara (r$120,00).  Aí finalmente decidi pagar a inscrição EXATAMENTE NO DIA EM QUE ELAS FORAM ENCERRADAS! 

Fiquei brava comigo e com o mundo, mas acabou que esse também não foi o único motivo de eu não  ter participado. Eu pensei mesmo em ir na pipoca, mas a dor nas costas me impediria de correr e para caminhar sozinha também não queria. Enfim, contratempos. 

Não poder correr por causa da dor nas costas está realmente me irritando. E quanto mais semanas você fica sem, mais aumenta a angústia de que o retorno vai ser mais difícil.  

Tenho certeza que vou correr muitas outras provas divertidas. Penso até em um dia correr uma prova da Disney lá na Disney. É um projeto sem data, sem pressa mas que eu quero realizar. 

E para as próximas provas que eu realmente sei que quero fazer, fica a lição:  não espere por nada para fazer a inscrição. E, claro, cuide bem do seu treino para que uma dor chata nas costas não apareça. 




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