terça-feira, 18 de março de 2014

Que corre, gata, o quê!? Agora é hora de desacelerar

O 3º trimestre chegou chegando na segunda gravidez. Antes de qualquer coisa, o importante é que Stella está ótima. Medida, peso, fisiologia... tudo certo como deve ser. Só a mamãe aqui é que tem que se cuidar.

Stella é bastante ativa. Também pudera. O volume de líquido amniótico para ela poder nadar está um pouco acima do normal e isso explica o excesso de chutes e socos que sinto internamente. Qualquer dia ela vai me derrubar da cama e do sofá - tamanha a força.  O problema é que esse é um sintoma de diabetes gestacional – o fantasma que volta a assombrar.

Peguei o resultado desse exame e achei que estava tudo bem, mas veja a ironia do destino. O índice atual que indica a diabetes gestacional é 153 ou mais (não sei o nome dele). O meu deu 152. Acontece que a associação de médicos mudou esse valor no último ano. Então se eu fizesse esse mesmo exame dois anos atrás eu seria considerada diabética gestacional (porque o índice limite era 144).  Então eu bati na trave de novo... ou seja, preciso simplesmente cortar totalmente o açúcar e diminuir os carboidratos para tentar parar de engordar.


Fora o excesso de peso, o cansaço é algo inacreditável. Não sei se é o peso da barriga, ou o fato de que agora eu tenho uma bebê em casa para cuidar. Mas a exaustão é impressionante. É do tipo, caminhar do quarto até a cozinha e chegar lá sem ar. Para quem corria 10 km, isso é muito bizarro. 

Comecei a refletir sobre o meu estado e decidi reduzir o ritmo. No geral, fazer tudo mais devagar, sair do carro, pegar a Olivia, apanhar coisas do chão... tudo DE-VA-GAR. Exercícios também serão reduzidos. Pensei em estabelecer no máximo mais 4 semanas. Me permito parar em duas semanas (a partir de abril). Mas se conseguir continuar, passo a fazer duas vezes por semana, e não três. E testar caminhar na piscina pra ver se me adapto.

Essa semana deixei a esteira. Passei a caminhar pelo condomínio um tempão e depois vou para a musculação. É mais fácil par reduzir o ritmo caso os batimentos subam e me sinto menos humilhada porque não fico comparando minha velocidade-gestante com as outras pessoas que usam a esteira para correr a 10 km/h. 


O foco agora é outro. Não quero abandonar o mundo da corrida (no qual quero viver mesmo sem correr) nem a atividade física porque tudo isso me deixa feliz. Mas digamos que o tempo gasto com isso e a intensidade com a qual eu vivo isso vão diminuir. O foco é a saúde, minha e das minhas filhas. 

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