Depois da liberação da médica voltei aos exercícios, ainda que com um quê de preocupação. Sei que tem mães atletas que não abandonam a corrida na gravidez, mas essa é uma opção minha e recomendada para o meu caso pela minha obstetra. Sendo assim, o jeito foi pegar leve, naturalmente, até por que passei quase 2 meses sem me mexer muito, em parte por cautela em parte por pura exaustão física e mental (normais no primeiro trimestre).
Mas falando de movimento: testei na primeira semana musculação, caminhada, ioga e hidroginástica.
Na academia, falei para o professor: minha médica recomenda exercícios sentada, nada de peitorais, e obviamente nada de abdominal. Fiz 20 minutos de aquecimento na esteira (velocidade 5 km/h - vergonha pura mas é o que tem pra hoje). Passando aos exercícios me senti novamente envergonhada - cargas todas cortadas pela METADE! Até que o treino passou rápido mas fiquei realmente embaraçada com tanta leveza.
Depois foi a vez da ioga. O instrutor (que também está grávido) alterava alguns exercícios pra mim, especialmente quando você tem que flexionar o tronco sobre as pernas, comprimindo a barriga: mais vergonha - esse tipo de exercício que todo mundo faz com as pernas juntas, você gestante faz com as pernas escancaradas. Mas no geral achei muito relaxante e mesmo revigorante tanto para o corpo quanto para a mente.
A hidro foi no sábado. Eu e dois senhores. A professora pediu para eu não fazer em ritmo rápido e também não me passou os abdominais. Foi bem mais agitado. Achei que em termos de aeróbico foi o que mais me lembrou da corrida, de ficar com a respiração mais agitada, mais ofegante.
Gostei muito dos três e especialmente da variação dos temas. Mas não posso deixar de confessar que eu fico muito receosa. Falei para o médico do ultrassom que fiz naquela semana que estava preocupada e que minha barriga ficou um pouco dura. Eu chamei de tensão. Ele me falou pra ficar tranquila, que o corpo é sábio e que ele vai me avisar de algum problema na forma de DOR. Eu não senti dor, mas um pouco de tensão sim, aparentemente mais ligada à preocupação do que ao exercício em si.
Agora na folga de Natal pude sair para caminhar no parque. Me senti ótima. Em um dos dias, caminhei quase 6 km, em ritmo lento, claro, e fiquei bem. Mas no dia seguinte mal conseguia sair da cama - acho que foi uma mistura do exercício, dos excessos gastronômicos natalinos e do calor infernal do interior. Mesmo assim, não desisti e fui caminhar nos outros dias.
Sei que não posso desistir. Afinal, cada vez mais fica clara a importância dos exercícios físicos na gravidez. Mas são muitas coisas a se adaptar: a diminuição das cargas e do ritmo, a balança que não pára de subir, o cansaço físico e psicológico que são muito maiores. É uma desprogramação de tudo o que você fazia antes e aprender a lidar com tudo isso (mesmo que pela segunda vez) não está sendo fácil - já diria a cantora Kátia. Mas vamos em frente que ainda faltam 5 meses e se Deus quiser tudo vai dar certo. A nenê vai vir saudável e a mamãe vai manter a forma.
sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
Powersong de Natal: Run,Run... Rudolph
Tá chegando o Natal e embora eu não esteja correndo temporariamente nada impede de sugerir uma powersong natalina para entrar no clima. Essa pérola eu descobri ano passado mas ela é bem mais antiga do que isso: bota aí a guitarra do Chuck Berry, nos idos de 1958, e você pode sair correndo com seu gorro do Papai Noel cantando Run, Run, Rudolph!
Rudolph é a rena do nariz vermelho que, conforme a letra da música, precisa acelerar o passo para que o Papai Noel não atrase a entrega dos presentes no Natal.
Como outras músicas natalinas, essa também foi regravada por 372 artistas, mas a versão que está na minha playlist não poderia ser outra:
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sábado, 14 de dezembro de 2013
Baby #2: vem aí mais uma gatinha
Tudo ia de vento em popa com a corrida e com o blog: treinos certinhos, provas de rua, blog crescendo com facebook, instagram e tudo mais, a balança marcando cada vez menos. Estava me sentindo mais magrinha do que nunca! Tirando a dor na lombar, eu já me via correndo a São Silvestre no fim do ano, como eu tinha prometido e ganhado a aposta do meu marido, que seria obrigado a correr comigo.
Aí começaram as inscrições para a São Silvestre... e eu estava atrasada. (Se é que vcs me entendem)
Na véspera do meu aniversário corri a Fila Night Race. Fiz meu melhor tempo nos 5k, mas ainda assim foi EXTREMAMENTE cansativo. Na semana seguinte o treino foi uma lástima, não havia fôlego nem forças pra correr meros 6 km.
E alguns dias depois, com exame caseiro feito, veio a explicação: BABY #2 ESTAVA A CAMINHO.
Fiquei muito feliz com a notícia, porque eu sempre tive a certeza de que queria dar um(a) irmã(o) para a minha filha. E por esse bem maior para a minha família, a corrida teria que dar vez para um outro momento dessa mãe de 32 anos.
Assim que tive a notícia pensei: não quero fazer como na primeira gravidez, quando parei completamente e ganhei 17 kg. Eu quero ser uma mãe ativa, não precisa ser obcecada com o fitness, mas uma mãe saudável. Correr mesmo não era mais uma opção - a minha obstetra não recomenda e eu aceito isso. Essa é uma opção que varia de mulher para mulher, de obstetra para obstetra. Mas eu já tinha decidido que correr seria impactante demais.
Decidi caminhar e fazer exercícios leves: nada contra grávidas FIT, mas eu quero ser apenas uma grávida SAUDÁVEL.
Mas tem uma coisa que toda grávida aprende: o primeiro trimestre é absolutamente exaustivo. Eu já tinha lido por aí que gerar um bebê é quase tão cansativo quanto correr uma maratona por dia. E mesmo não lembrando disso da primeira gravidez, realmente parece verdade. Simplesmente não há forças para nada. Entre os momentos em que não estava enjoada, com azia, trabalhando e cuidando da Olivia sobrava pouco tempo até para pensar em me mexer.
Foi bem nessa vibe que eu não corri a M5K, a corrida feminina patrocinada pelo McDonald's em 20 de outubro. Eu estava super a fim!! Até pedi pra minha obstetra que me liberou para fazer o percurso caminhando. Mas além do cansaço extremo, na véspera da corrida a nenê passou a madrugada doente. Eu dormi só duas horas naquela noite. A camiseta com número de peito passou a noite arrumadinha em cima da mesa, mas não rolou. E realmente, daquele jeito, eu não teria conseguido nem me arrastar 2 km, que dirá caminhar 5 km?
Bom, o primeiro trimestre já foi. A notícia da chegada da minha futura corredora já foi revelada aos amigos e agora, como aval dos médicos, fui liberada para os exercícios. Como a exaustão extrema passou,chegou a hora de me mexer... devagar e sempre. Na minha primeira semana liberada já testei 3 modalidades gestante-friendly. Conto o resultado depois.
Aí começaram as inscrições para a São Silvestre... e eu estava atrasada. (Se é que vcs me entendem)
Na véspera do meu aniversário corri a Fila Night Race. Fiz meu melhor tempo nos 5k, mas ainda assim foi EXTREMAMENTE cansativo. Na semana seguinte o treino foi uma lástima, não havia fôlego nem forças pra correr meros 6 km.
E alguns dias depois, com exame caseiro feito, veio a explicação: BABY #2 ESTAVA A CAMINHO.
Fiquei muito feliz com a notícia, porque eu sempre tive a certeza de que queria dar um(a) irmã(o) para a minha filha. E por esse bem maior para a minha família, a corrida teria que dar vez para um outro momento dessa mãe de 32 anos.
Assim que tive a notícia pensei: não quero fazer como na primeira gravidez, quando parei completamente e ganhei 17 kg. Eu quero ser uma mãe ativa, não precisa ser obcecada com o fitness, mas uma mãe saudável. Correr mesmo não era mais uma opção - a minha obstetra não recomenda e eu aceito isso. Essa é uma opção que varia de mulher para mulher, de obstetra para obstetra. Mas eu já tinha decidido que correr seria impactante demais.
Decidi caminhar e fazer exercícios leves: nada contra grávidas FIT, mas eu quero ser apenas uma grávida SAUDÁVEL.
Mas tem uma coisa que toda grávida aprende: o primeiro trimestre é absolutamente exaustivo. Eu já tinha lido por aí que gerar um bebê é quase tão cansativo quanto correr uma maratona por dia. E mesmo não lembrando disso da primeira gravidez, realmente parece verdade. Simplesmente não há forças para nada. Entre os momentos em que não estava enjoada, com azia, trabalhando e cuidando da Olivia sobrava pouco tempo até para pensar em me mexer.
Foi bem nessa vibe que eu não corri a M5K, a corrida feminina patrocinada pelo McDonald's em 20 de outubro. Eu estava super a fim!! Até pedi pra minha obstetra que me liberou para fazer o percurso caminhando. Mas além do cansaço extremo, na véspera da corrida a nenê passou a madrugada doente. Eu dormi só duas horas naquela noite. A camiseta com número de peito passou a noite arrumadinha em cima da mesa, mas não rolou. E realmente, daquele jeito, eu não teria conseguido nem me arrastar 2 km, que dirá caminhar 5 km?
Bom, o primeiro trimestre já foi. A notícia da chegada da minha futura corredora já foi revelada aos amigos e agora, como aval dos médicos, fui liberada para os exercícios. Como a exaustão extrema passou,chegou a hora de me mexer... devagar e sempre. Na minha primeira semana liberada já testei 3 modalidades gestante-friendly. Conto o resultado depois.
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quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Inspiração
Não é fácil correr, não é fácil manter uma rotina de treinos com todos os afazeres que a gente tem num dia que dura míseras 24 horas. Foi um pouco por isso que eu criei esse blog. Porque além de correr, pensar, conversar, refletir, falar de corrida são ações muito importantes pra me manter inspirada.
Eu uso várias técnicas pra manter o ritmo: cheguei a programar leituras na noite anterior aos treinos pra acordar bem disposta. As revistas de corrida ficam no criado-mudo preparadas para inspirar. Além disso, escrevo aqui, vejo fotos de outros corredores no instagram, me atualizo sobre produtos legais, preparo wishlists mentais (Nike Free Flyknit, Nike Free Flyknit!!), acompanho blogs, vídeos, o que for necessário para ter inspiração.
E aí que eu fiquei muito orgulhosa quando recebi feedbacks de amigas inspiradas por mim! Eu virei inspiração, veja só! Já fiz amiga largar o pote de sorvete e sair para correr, incentivei familiares, colegas e dividi powersongs com amigas.
Adorei servir de inspiração e motivação. Poucas vezes eu me imagino nessa posição. Mas quando vi essa frase, além de me sentir inspirada, percebi que ela é muito real. É de domínio público (da internet). E vale repetir.
E pra todo mundo fica o agradecimento: inspiração é uma via de mão dupla... se ela vai, ela volta \o/
Eu uso várias técnicas pra manter o ritmo: cheguei a programar leituras na noite anterior aos treinos pra acordar bem disposta. As revistas de corrida ficam no criado-mudo preparadas para inspirar. Além disso, escrevo aqui, vejo fotos de outros corredores no instagram, me atualizo sobre produtos legais, preparo wishlists mentais (Nike Free Flyknit, Nike Free Flyknit!!), acompanho blogs, vídeos, o que for necessário para ter inspiração.
E aí que eu fiquei muito orgulhosa quando recebi feedbacks de amigas inspiradas por mim! Eu virei inspiração, veja só! Já fiz amiga largar o pote de sorvete e sair para correr, incentivei familiares, colegas e dividi powersongs com amigas.
Adorei servir de inspiração e motivação. Poucas vezes eu me imagino nessa posição. Mas quando vi essa frase, além de me sentir inspirada, percebi que ela é muito real. É de domínio público (da internet). E vale repetir.
Seja forte. Você nunca sabe quem está inspirando |
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quinta-feira, 21 de novembro de 2013
O stress da fratura
Costumo ler o Run Ju Run, blog da Ju, corredora de BH e meio que acompanhei um período chato que ela está passando por não poder correr. Perguntei num comentário o motivo e ela até fez o post pra responder a essa dúvida que várias pessoas tinham. A coincidência é que a Ju teve uma fratura por stress, algo pelo qual eu também já passei e jamais tinha pensado que pudesse acontecer e que pudesse demorar tanto para passar.
Faz muito tempo, foi mais ou menos em dezembro de 2009. Eu estava super feliz correndo, participando de provas de 10 km e me inscrevi para a última etapa do Circuito Adidas daquele ano. Só que uns 20, 25 dias antes da prova eu senti uma dor na canela (eu falo canela mesmo).
Perguntei informalmente para um amigo professor de academia o que podia ser e ele sugeriu passar um cataflan e usar um pouco de salompas pra passar a dor, caso fosse um problema muscular. Eu segui o conselho dele e simplesmente continuei treinando. Treinei e fui até correr a prova de 10 k em dezembro.
(Abafa que eu era meio gordinha mesmo - meu old self)
A corrida não foi tão ruim. Senti a mesma dor do começo ao fim mas estava administrável e acabei a prova me sentindo bem, com aquela sensação de dever cumprido. E crente que a dor eventualmente iria passar.
Mas não passou.
Não conseguia mais correr e para caminhar estava doendo demais. Por umas duas semanas no trabalho eu vim lotada de salompas e mancava pra andar. Foi um saco, saco, saco.
Decidi ir no ortopedista. ele tirou um raio-x e viu alguma coisa ali, mas pediu uma ressonância magnética para ver melhor.
O resultado me chocou: aquilo era uma fratura por stress, meu osso estava lascado, rachadinho e aquilo causava uma dor enorme. O ortopedista foi taxativo: "você não pode correr" e ainda por cima tive que fazer mais de 20 sessões de fisioterapia para aliviar a dor.
Foi muito ruim porque eu descobri isso num período de férias, quando eu não tinha dinheiro para viajar e ia ficar o tempo todo em casa. Antes, eu tinha planejado passar as férias treinando, correndo na rua, e então o único programa grátis que eu poderia fazer foi por água abaixo. E o pior, eu só ia passar as férias comendo, comendo, comendo... iria engordar horrores.
Chorei muito com essa notícia e com tudo isso que eu pensei na hora. Fiquei muito chateada. Entendi que tudo aconteceu porque eu simplesmente saí correndo, sem preparo físico, sem fortalecimento muscular. Musculação, eu, imagina!? Eu achava um saco ter que usar os aparelhos da academia do prédio. Só ia lá, corria uma hora na esteira e voltava pra casa. Aí a tíbia escangalhou. My fault.
Bom, parei com tudo, fiz a fisio e a volta à corrida demorou um pouco. Eu voltei a caminhar e ensaiei a corrida. Mas sempre ficava com uma "sensação" no lugar e com medo de me machucar de novo. Usava muito gelo no local. Tudo - tudo mesmo - demorou muito a passar. Mas passou. Confesso que não lembro muito desse período de 6 meses, mas um dia eu recomecei e hoje estou aqui.
Eu deveria ter aprendido a lição e seguido firme com a musculação, mas não fiz de novo e esse ano tive dores fortes na coluna, o que retardou e atrapalhou os treinos. Mas tenho fé que um dia vou ser 100% disciplinada e fazer tudo certinho (oi?!). Só sei que outra fratura dessa eu não quero ter nunca mais.
Faz muito tempo, foi mais ou menos em dezembro de 2009. Eu estava super feliz correndo, participando de provas de 10 km e me inscrevi para a última etapa do Circuito Adidas daquele ano. Só que uns 20, 25 dias antes da prova eu senti uma dor na canela (eu falo canela mesmo).
Perguntei informalmente para um amigo professor de academia o que podia ser e ele sugeriu passar um cataflan e usar um pouco de salompas pra passar a dor, caso fosse um problema muscular. Eu segui o conselho dele e simplesmente continuei treinando. Treinei e fui até correr a prova de 10 k em dezembro.
Adereço: salompas na perna |
A corrida não foi tão ruim. Senti a mesma dor do começo ao fim mas estava administrável e acabei a prova me sentindo bem, com aquela sensação de dever cumprido. E crente que a dor eventualmente iria passar.
Mas não passou.
Não conseguia mais correr e para caminhar estava doendo demais. Por umas duas semanas no trabalho eu vim lotada de salompas e mancava pra andar. Foi um saco, saco, saco.
Decidi ir no ortopedista. ele tirou um raio-x e viu alguma coisa ali, mas pediu uma ressonância magnética para ver melhor.
O resultado me chocou: aquilo era uma fratura por stress, meu osso estava lascado, rachadinho e aquilo causava uma dor enorme. O ortopedista foi taxativo: "você não pode correr" e ainda por cima tive que fazer mais de 20 sessões de fisioterapia para aliviar a dor.
Foi muito ruim porque eu descobri isso num período de férias, quando eu não tinha dinheiro para viajar e ia ficar o tempo todo em casa. Antes, eu tinha planejado passar as férias treinando, correndo na rua, e então o único programa grátis que eu poderia fazer foi por água abaixo. E o pior, eu só ia passar as férias comendo, comendo, comendo... iria engordar horrores.
Chorei muito com essa notícia e com tudo isso que eu pensei na hora. Fiquei muito chateada. Entendi que tudo aconteceu porque eu simplesmente saí correndo, sem preparo físico, sem fortalecimento muscular. Musculação, eu, imagina!? Eu achava um saco ter que usar os aparelhos da academia do prédio. Só ia lá, corria uma hora na esteira e voltava pra casa. Aí a tíbia escangalhou. My fault.
Um pequeno risquinho = um grande problema |
Bom, parei com tudo, fiz a fisio e a volta à corrida demorou um pouco. Eu voltei a caminhar e ensaiei a corrida. Mas sempre ficava com uma "sensação" no lugar e com medo de me machucar de novo. Usava muito gelo no local. Tudo - tudo mesmo - demorou muito a passar. Mas passou. Confesso que não lembro muito desse período de 6 meses, mas um dia eu recomecei e hoje estou aqui.
Eu deveria ter aprendido a lição e seguido firme com a musculação, mas não fiz de novo e esse ano tive dores fortes na coluna, o que retardou e atrapalhou os treinos. Mas tenho fé que um dia vou ser 100% disciplinada e fazer tudo certinho (oi?!). Só sei que outra fratura dessa eu não quero ter nunca mais.
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quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Maratona de NY
Um dia eu vou correr uma maratona. E gostaria muito de correr uma maratona em outro país. E gostaria muito de correr uma maratona em NY.
Até lá falta muita coisa, muito treino, muito tempo e muito planejamento (e dinheiro). Mas eu que nunca passei dos 12 km, quero um dia "curtir/sofrer" todos os 42.195 metros de uma maratona e chorar de emoção ao cruzar a linha de chegada sentindo dor até no cílio.
Fiquei muito envolvida, no ano passado, com a não-maratona de Nova York. Estava de plantão quando os organizadores anunciaram ao vivo que ela tinha sido cancelada por causa da passagem da tempestade Sandy. Fiquei pensando nas milhares de pessoas que perderam uma oportunidade única na vida depois de tanto esforço, tanto treino, tantas manhãs acordando cedo, dormindo tarde, tanta corrida no sol, na chuva, no frio, no calor... tanta dor e tanta vontade.
Este ano eu posso dizer que realizei um sonho: corri em Nova York! Passei uma semana na cidade e um dos meus objetivos era correr no Central Park. Foi definitivamente uma das melhores corridas da minha vida, preparei a playlist especial (com Empire State of Mind, para aquecer, of course) e corri e suei e cansei e quase chorei de emoção. Foi uma corrida inconstante, claro, porque eu não aguentei e fiquei parando para tirar fotos, mas foi um suor que lavou a alma e me deixou com a sensação de que a gente pode fazer qualquer coisa.
Achei legal que naquele dia, um domingo, estava acontecendo uma corrida de rua no Central Park e tava cheio de voluntário aplaudindo os corredores e eu me meti lá no meio deles.Foi tão bom, que no último dia da viagem, antes de ir embora, fui lá no parque correr de novo.
Bom, the thing is - a Maratona de NY acontece (finalmente) neste fim de semana (3/11), e eu espero que seja linda, cheia de festa e sem incidentes ruins de qualquer natureza. Daqui alguns anos eu vou estar treinada e pronta pra enfrentar esse desafio... espero que seja por lá (apesar do frio).
Até lá falta muita coisa, muito treino, muito tempo e muito planejamento (e dinheiro). Mas eu que nunca passei dos 12 km, quero um dia "curtir/sofrer" todos os 42.195 metros de uma maratona e chorar de emoção ao cruzar a linha de chegada sentindo dor até no cílio.
Fiquei muito envolvida, no ano passado, com a não-maratona de Nova York. Estava de plantão quando os organizadores anunciaram ao vivo que ela tinha sido cancelada por causa da passagem da tempestade Sandy. Fiquei pensando nas milhares de pessoas que perderam uma oportunidade única na vida depois de tanto esforço, tanto treino, tantas manhãs acordando cedo, dormindo tarde, tanta corrida no sol, na chuva, no frio, no calor... tanta dor e tanta vontade.
Este ano eu posso dizer que realizei um sonho: corri em Nova York! Passei uma semana na cidade e um dos meus objetivos era correr no Central Park. Foi definitivamente uma das melhores corridas da minha vida, preparei a playlist especial (com Empire State of Mind, para aquecer, of course) e corri e suei e cansei e quase chorei de emoção. Foi uma corrida inconstante, claro, porque eu não aguentei e fiquei parando para tirar fotos, mas foi um suor que lavou a alma e me deixou com a sensação de que a gente pode fazer qualquer coisa.
Achei legal que naquele dia, um domingo, estava acontecendo uma corrida de rua no Central Park e tava cheio de voluntário aplaudindo os corredores e eu me meti lá no meio deles.Foi tão bom, que no último dia da viagem, antes de ir embora, fui lá no parque correr de novo.
Bom, the thing is - a Maratona de NY acontece (finalmente) neste fim de semana (3/11), e eu espero que seja linda, cheia de festa e sem incidentes ruins de qualquer natureza. Daqui alguns anos eu vou estar treinada e pronta pra enfrentar esse desafio... espero que seja por lá (apesar do frio).
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sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Para os homens não ficarem com inveja
Às vésperas de fazer a McDonald's 5k, a corrida feminina que celebra o estilo de vida saudável para as mulheres e faz parte do outubro rosa - o mês de conscientização sobre o câncer de mama, descobri que os homens também ganharam uma corrida especial. É a corrida e caminhada A.C. Camargo pela Saúde do Homem de conscientização sobre o câncer de próstata! O evento fará parte - olha que bonitinho - do novembro azul, mês que lembra os homens sobre a importância de cuidarem da saúde e evitarem o câncer na próstata.
A corrida (5km e 10km) acontece em 10 de novembro, na USP. E as mulheres também podem correr (mais inclusiva, não posso negar).
Essa é mais uma corrida pra incentivar as pessoas praticarem atividade física, porque ela é sim capaz de reduzir as chances de câncer e de inúmeros problemas de saúde. Gente, exercícios fazem bem pra tudo, até para os olhos, como já me explicou um oftalmologista que eu entrevistei.
Então, matchos, olha que boa oportunidade para calçar o tênis e correr! As minas ainda podem ir junto e de quebra usarem o bigodinho falso, símbolo da campanha contra esse câncer cretino que afeta tanto homem por aí.
A corrida (5km e 10km) acontece em 10 de novembro, na USP. E as mulheres também podem correr (mais inclusiva, não posso negar).
Essa é mais uma corrida pra incentivar as pessoas praticarem atividade física, porque ela é sim capaz de reduzir as chances de câncer e de inúmeros problemas de saúde. Gente, exercícios fazem bem pra tudo, até para os olhos, como já me explicou um oftalmologista que eu entrevistei.
Então, matchos, olha que boa oportunidade para calçar o tênis e correr! As minas ainda podem ir junto e de quebra usarem o bigodinho falso, símbolo da campanha contra esse câncer cretino que afeta tanto homem por aí.
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terça-feira, 15 de outubro de 2013
Comece a correr
Eu já comecei a correr muitas vezes. Teve a primeira de todas, a long time ago, sem preparação, sem acompanhamento, sem nada. Depois vieram outros recomeços por causa de fratura, gravidez, dor nas costas, etc.
E embora dê uma certa preguiça de começar, de sair da inércia, de dar o primeiro passo, depois de dado fica relativamente fácil.
Difícil é segurar a ansiedade pra não começar no pinote direto e ficar sem fôlego e cheia de dores depois.
É preciso reconhecer que começo é começo, é devagar mas com paciência você vai progredir.
Sabe como eu (re)começo? É mais ou menos assim:
1ª Semana: 3X - caminhando de 30 a 40 min. Se for na esteira, entre 5,0 a 6 km/h
2ª Semana: 3X - caminhando de 35 a 45 min. Na esteira a 6 km/h
3ª Semana: 3X - aquece 10 min, depois faz 30 min (caminha 4 min a 6km/h , e trota 1min a 7,5 km/h)
Depois disso, é só diminuir aos poucos o tempo de caminhada e aumentar o de trote. E quando estiver bem, aumentar aos poucos a velocidade do trote até estar correndo.
E voilá, quando menos se imagina você já estará fazendo 5 km. Vai por mim.
Importante é: passar no médico e fazer uma avaliação pra ver se você não tem algum impeditivo inicial (problema cardíaco, hérnia, sei lá). A progressão é realmente AOS POUCOS. Ou então a pessoa se estrupia como eu e ganha uma fratura por estresse de recordação, entre outros riscos.
Se você está parada (o), que tal começar já?
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quarta-feira, 2 de outubro de 2013
Corre de rosa: é o outubro rosa
Outubro rosa! Bem rosinha pra lembrar todas as mulheres que elas precisam cuidar da saúde. Você pode não correr mas precisa saber que deve se alimentar direito, praticar exercícios e se precaver pra viver mais e melhor.
Então nenhuma de nós pode esquecer de lutar contra doenças como o câncer de mama. Primeiro de tudo, TEM QUE FAZER O AUTOEXAME. E se vc já passou dos 40, tem que fazer mamografia regularmente. Além de claro, os exames ginecológicos periódicos.
Eu faço os meus com regularidade e confesso que adoro visitar minha médica porque além de ginecologista e obstetra ela muitas vezes vira minha terapeuta. E saio de lá bem mais leve quando converso com ela.
Então vou celebrar outubro correndo de rosa junto com um monte de mulheres no centro de São Paulo, percurso que eu estou louca para experimentar.
É a McDonald's 5K Mulheres em Movimento. Ela une duas coisas que eu adoro: correr e McDonald's! Gosto mesmo, fazer o quê?! Me julguem, me crucifiquem. Mas eu também sei que a gente não pode comer todo dia e tem que compensar com exercícios e com outros hábitos saudáveis.
A corrida também leva a marca de um dos meus canais de TV favoritos: o Discovery Home&Health. E o site da prova tem várias dicas de treino pra todas fazerem bonito nesses 5k. Pra melhorar, o valor da inscrição é bem justo: R$ 45,00. Ah, e faltou falar que ela acontece em várias cidades do mundo. Então fica a mensagem pra mulherada vestir a camiseta rosa e calçar os tênis, e para os homens incentivarem suas mulheres a levarem uma vida saudável.
Quando: 20/10/2013
Onde: São Paulo, Brasília, Curitiba, Rio de Janeiro, e também na Colômbia, Chile, Argentina, Costa Rica, Equador, México, Paraguai, Venezuela... São 16 países!
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domingo, 29 de setembro de 2013
Balada de corredor - Fila Night Race
Tem muito corredor que recusa baladas com os amigos à noite para não faltar nos treinos na manhã do dia seguinte. Mas aí alguém muito esperto resolveu criar uma balada especialmente pra essa gente louca, dependente de endorfina: a corrida noturna.
Não é só uma prova de rua à noite. É uma verdadeira balada com dj, luzes especiais e que reúne outras pessos com o mesmo interesse que vc: correr, correr, correr.
Neste sábado, 28/9, véspera do meu aniversário, desafiei o frio e a garoa e fui correr a Fila Night Race, segunda etapa deste ano em SP, lá na USP.
Apesar de alguns poucos contras, eu gostei muito da prova e consegui fazer meus melhores 5k até agora 31'58". A prova nao estava abarrotada de gente, então o percurso foi com poucos "obstáculos". Chegar na USP e depois sair de lá de carro foi extremamente fácil e rápido. Gostei bastante da camiseta rosa e de ver a homarada correndo de rosa. O kit ainda vinha com um "segurador" de número do corredor (que a monga só descobriu como funcionava no fim da prova), e uma braçadeira piscante pra gente usar nos treinos noturnos. Teve show (muito rápido) de escola de samba eletrônica e o clima estava bem família. Tinha até criança correndo junto com os pais - só não sei se isso é apropriado para a idade delas, mas tudo bem.
Dos poucos contra, eu salientaria exatamente o percurso que é um pouco chato por ser quase todo o retão da avenida da raia da usp. O frio e a chuva fraca também incomodaram um pouco e fiquei com o ouvido doendo, mas isso não é culpa da organização. Não foi o meu caso, mas acho que os atrasados tiveram um certo problema para retirar o chip antes da prova, chip que aliás, se fosse daqueles descartáveis seria bem melhor.
Minha única prova noturna para comparar foi a Night Run desse ano, que em termos de percurso era bem mais animado - o sambódromo de Anhembi - mas que foi um TORMENTO para chegar (marginal tietê parada) e para sair (estacionamentos que ficavam a quase 3km do lugar).
Acho que essas corridas vieram pra ficar e devem investir mesmo em virarem "baladas", até com mais serviços e opções pro corredor não ir embora assim que acaba a prova.
E já em outubro tem mais: corrida rock and roll da revista Rolling Stone, no Minhocão.
Não é só uma prova de rua à noite. É uma verdadeira balada com dj, luzes especiais e que reúne outras pessos com o mesmo interesse que vc: correr, correr, correr.
Neste sábado, 28/9, véspera do meu aniversário, desafiei o frio e a garoa e fui correr a Fila Night Race, segunda etapa deste ano em SP, lá na USP.
Apesar de alguns poucos contras, eu gostei muito da prova e consegui fazer meus melhores 5k até agora 31'58". A prova nao estava abarrotada de gente, então o percurso foi com poucos "obstáculos". Chegar na USP e depois sair de lá de carro foi extremamente fácil e rápido. Gostei bastante da camiseta rosa e de ver a homarada correndo de rosa. O kit ainda vinha com um "segurador" de número do corredor (que a monga só descobriu como funcionava no fim da prova), e uma braçadeira piscante pra gente usar nos treinos noturnos. Teve show (muito rápido) de escola de samba eletrônica e o clima estava bem família. Tinha até criança correndo junto com os pais - só não sei se isso é apropriado para a idade delas, mas tudo bem.
Dos poucos contra, eu salientaria exatamente o percurso que é um pouco chato por ser quase todo o retão da avenida da raia da usp. O frio e a chuva fraca também incomodaram um pouco e fiquei com o ouvido doendo, mas isso não é culpa da organização. Não foi o meu caso, mas acho que os atrasados tiveram um certo problema para retirar o chip antes da prova, chip que aliás, se fosse daqueles descartáveis seria bem melhor.
Minha única prova noturna para comparar foi a Night Run desse ano, que em termos de percurso era bem mais animado - o sambódromo de Anhembi - mas que foi um TORMENTO para chegar (marginal tietê parada) e para sair (estacionamentos que ficavam a quase 3km do lugar).
Acho que essas corridas vieram pra ficar e devem investir mesmo em virarem "baladas", até com mais serviços e opções pro corredor não ir embora assim que acaba a prova.
E já em outubro tem mais: corrida rock and roll da revista Rolling Stone, no Minhocão.
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sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Consegui: emagreci (como e por quê)
Aí veio a gravidez. Você acha que é fácil controlar o ganho de peso e quando vê engorda 17 kg.
Saí da maternidade crente que perderia pelo menos uns 10 kg logo de cara, mas foi bem longe disso.
No dia do parto eu cheguei a 70,3 kg. um escândalo para uma pessoa tão diminuta (1,55 m) e que quando ficou grávida pesava 53 kg.
Depois disso, fiz um acordo com meu marido - 6 meses depois do parto eu deveria pesar menos de 60 kg, ou ele poderia me chamar de "Gô", o que seria humilhante.
Consegui, mas por muito tempo fiquei perto desse peso. Muito tempo. Voltei a fazer exercícios aos poucos, inicialmente nadei, mas ainda assim, estava estacionada.
Daí no comeco desse ano (2013) comecei a fazer uns testes de vídeo no trabalho com ajuda de uma fonoaudióloga. Ela foi sempre muito incentivadora, sempre me elogiou em tudo, e sempre demonstrou mais entusiasmo do que eu. Mas quando eu me vi no vídeo, eu reclamei que estava muito grande. Aí ela foi franca e falou: "você não está gorda, mas se você se vê no vídeo e pensa isso, vai acabar ficando insegura e isso vai prejudicar a apresentação. Se for isso, então tem que fechar a boca, não tem outro jeito."
Foi um dos pontos de mudança. Mas não o único.
Outros fatores colaboraram para o bem e para o mal. O estresse da apresentação, no final das contas, acabou colaborando para diminuir a minha fome e me fazer ir ao banheiro muitas vezes. É assim que ele afeta meu sistema digestivo. Tinha dias que eu ia ao banheiro duas ou três vezes de tanto nervosismo.
Males que vêm para bem.
Agora a parte mais saudável:
Como mãe de família que precisa incentivar a filha a comer direito, passei a almoçar em casa comida de família normal. Minha assistente do lar prepara pra gente aquele almoço básico, que eu não sei cozinhar: arroz, feijão, carne, salada e legume. Antes eu comia qualquer coisa, comia muito na rua, lanche, restaurante por quilo, etc. Agora, além de almoçar essa comida "normal" feita em cada, eu preparo a minha marmita de janta igual ao almoço. A marmita chega a assustar quem olha: é tão pequena que as pessoas acham que é para uma criança. Mas sempre tem lá: duas colheres de arroz, uma de feijão, uma de legumes, uma folha de alface, duas rodelas de tomate e um pedaço pequeno de carne. Simples assim. Além de ser mais saudável, passei a economizar no ticket restaurante. E aquele desconforto digestivo que eu sentia à noite no trabalho também se foi.
E o outro ponto fundamental: a corrida.
A gente emagrece mais ou menos do mesmo jeito que arruma namorado - quando não espera. O meu foco não era emagrecer, era correr. A corrida estava se tornando cada vez mais prazerosa e eu fazia questão de manter os treinos, fazer a musculação, acrescentar um dia de natação aqui e ali. E o emagrecimento acabou sendo um feliz efeito colateral disso tudo. Eu não tenho nada contra os #projetodisso ou #projetodaquilo. Mas, no meu caso, o que realmente funcionou foi desviar o foco da dieta para o prazer do exercício físico.
E nao vou mentir: continuo comendo pizza, mcdonalds, pão com manteiga.
Meu peso hoje está abaixo dos 50 kg. Eu nunca fui tão magra assim. Nunca tive esse peso, apenas passei por ele muito rapidamente na adolescência. Quero mantê-lo assim e acho que agora o desafio é a definição, aumentar a massa magra e reduzir meus níveis de gordura que estão em horrendos 20,6%.
Essa sou eu em setembro de 2013, ao completar 32 anos.
Não acho que seja a melhor receita de sucesso, foi apenas o que aconteceu comigo. E como eu disse, ainda há muito a melhorar, sem obsessão, e tendo como foco sempre a saúde.
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quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Fechando o inferno astral correndo de noite - Fila Night Race
Setembro é o mês em que chega a primavera, o sol volta a brilhar bonito, as flores ficam mais coloridas e eu fico mais velha!
Esse mês de setembro e esse inferno astral foi particularmente estressante mas que melhor jeito de dar um fim a ele do que correndo?
Então ficamos assim: na noite anterior ao meu aniversário, 28/09, vou correr a Fila Night Race, só 5 km pra desenferrujar, já que passei muitas semanas sem treino no último mês por conta da dor nas costas.
Estou particularmente ansiosa para voltar a correr na USP, lugar onde não corro desde de.... a minha primeira corrida de rua em 2008! E mais especialmente ainda, o marido prometeu me esperar com a pequena na linha de chegada. Que delícia.
E o melhor é que pouco depois da corrida já é meu aniversário e fica declarado o fim do inferno astral... e um novo ano cheio de possibilidades.
Esse mês de setembro e esse inferno astral foi particularmente estressante mas que melhor jeito de dar um fim a ele do que correndo?
Então ficamos assim: na noite anterior ao meu aniversário, 28/09, vou correr a Fila Night Race, só 5 km pra desenferrujar, já que passei muitas semanas sem treino no último mês por conta da dor nas costas.
Estou particularmente ansiosa para voltar a correr na USP, lugar onde não corro desde de.... a minha primeira corrida de rua em 2008! E mais especialmente ainda, o marido prometeu me esperar com a pequena na linha de chegada. Que delícia.
E o melhor é que pouco depois da corrida já é meu aniversário e fica declarado o fim do inferno astral... e um novo ano cheio de possibilidades.
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quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Powersong: How far we've come; de MatchboxTwenty
Essa é daquelas bandas que eu acho que pouca gente conhece mas descubro que muita gente é apaixonada por ela, assim como eu.
Rob Thomas é o líder do grupo formado em Orlando que eu ouvi pela primeira vez com 'Push'. Depois vieram vários outros sucessos e a incrível pareceria dele com Carlos Santana em 'Smooth'. Nessa época, a amiga de uma amiga definiu bem: esse cara tem uma voz muito sexy, parece que ele esta cantando grudadinho no seu ouvido.
(Arrepio)
E eis que para o prazer das corredoras ele vem cantar no nosso ouvido essa paulada:
A música fala sobre, digamos, o fim do mundo, mas o nome da música e a letra também inspiram os corredores: vamos ver até onde chegamos?
Sério, essa é de longe uma das minhas powersongs mais favoritas de todos os tempos (perdoem o exagero).
E aproveitando que os caras fizeram show em SP - e eu não fui :'( buáá - conheci essa outra que já me valeu gritinhos na esteira:
#Robvemcantarnomeuouvido!
#SortequeaindatemRockinRio
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sexta-feira, 13 de setembro de 2013
Corre na rua
Quanto mais corredores, mais corridas.
Em São Paulo, o número e os tipos de corridas de rua aumentam a cada mês!
Você nunca reparou que todo fim de semana tem uma corrida de rua? Ah, não?! Sabe por quê? Porque elas acontecem num horário em que a maioria das pessoas ainda está dormindo - por volta de 7 da manhã, aos domingos. Ou seja, lá pelas 10hs mal sobrou um copinho no chão para contar a história.
O mês que começou com a Disney Magic Run, no dia 1º, agora já está na metade, mas ainda tem muita corrida pela frente:
Nesse fim de semana, dia 15, tem a 3ª SP Run 2013 - ela é indoor, dentro do complexo do shopping SP Market, e passando dentro do Parque da Xuxa.
Dia 22 tem a Maratona Pão de Açúcar de Revezamento na região da Ibirapuera.
Na véspera do meu aniversário tem corrida noturna! A Fila Night Race vai ser na USP, no sábado 28/9
E no último e glorioso domingão do mês, dia do meu aniversário (e do impeachment do Collor em 1992, Mary também é História) tem corrida para o melhor amigo - a 2ª CORRIDA ANIMAL 2013 para corredores e seus cães em Barueri.
Em São Paulo, o número e os tipos de corridas de rua aumentam a cada mês!
Você nunca reparou que todo fim de semana tem uma corrida de rua? Ah, não?! Sabe por quê? Porque elas acontecem num horário em que a maioria das pessoas ainda está dormindo - por volta de 7 da manhã, aos domingos. Ou seja, lá pelas 10hs mal sobrou um copinho no chão para contar a história.
O mês que começou com a Disney Magic Run, no dia 1º, agora já está na metade, mas ainda tem muita corrida pela frente:
Nesse fim de semana, dia 15, tem a 3ª SP Run 2013 - ela é indoor, dentro do complexo do shopping SP Market, e passando dentro do Parque da Xuxa.
Dia 22 tem a Maratona Pão de Açúcar de Revezamento na região da Ibirapuera.
Na véspera do meu aniversário tem corrida noturna! A Fila Night Race vai ser na USP, no sábado 28/9
E no último e glorioso domingão do mês, dia do meu aniversário (e do impeachment do Collor em 1992, Mary também é História) tem corrida para o melhor amigo - a 2ª CORRIDA ANIMAL 2013 para corredores e seus cães em Barueri.
Ainda preciso aprender mais sobre o circuito popular de corridas de rua, organizado pelas subprefeituras e de graça. E também sobre as infantis pra começar a levar a bebê no ano que vem. O que não falta é corrida e pra todos os gostos e bolsos. Caras, baratas, para mulheres, para crianças, para empresas, para cachorros! Tem praticamente uma corrida por fim de semana. É hora de tomarmos as ruas.
#vemprarua
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Pelo fim da #fotodecomidafeia
Depois que tive a idéia de escrever o blog passei a acompanhar bem ativamente outros blogs e como seus autores se comportam nas redes sociais. A maioria dos posts e fotos são bastante motivadores e quem quer se dedicar a esse estilo de vida precisa mesmo de inspiração para superar as dificuldades do dia a dia para manter a rotina de exercícios e a dieta.
Mas se tem uma coisa que eu acho absurdamente irrelevante, pra não dizer nojenta, é foto de prato de comida no instagram. Desses pratos de dieta, veja bem.
Gente do céu. É foto todo dia do café da manhã, almoço e janta. E sempre de pratos que não são nada apetitosos. Claro que todo mundo deve optar por alimentos saudáveis, mas não tem nada de belo numa foto de omelete de clara com legumes cozidos no vapor e hambúrguer de soja. Nem no restaurante do Alex Atala um prato desse consegue ficar bonito.
Não há nada de errado nesse tipo de dieta ultrasaudável, aliás há quase tudo de certo. E eu entendo que muita gente que segue essas pessoas quer dicas de pratos light com baixas calorias e tal. Mas acho que a gente precisa acrescentar um pouco de apuro estético nisso aí, minha gente, pelo menos no Instagram, até porque esse é um pouco do propósito dessa rede. E tipo assim: se for pra fazer foto dessa comida, que você tenha pelo menos um curso de fotografia publicitária no currículo pra dar um mínimo de graça nessa foto, ou nesse prato. Outra constatação: carne/frango/peixe raramente ficam #bemnafoto.
Por isso eu sugiro uma campanha muito mais legal: fotos apenas de comidas gostosas, realmente bonitas e calóricas. Lindas, daquelas que dão água na boca. A legenda pode ser algo na linha: motivação da semana = correr 50 minutos pra poder tomar um milk shake de Ovomaltine sem uma gota açucarada de culpa. Muito mais inspirador.
Fala aí... Beeeeeeem mais bonito que a foto da minha marmita light do dia a dia.
# Olha, na verdade eu falo isso, mas cada um posta o que quer e segue quem quer. Eu mesma já postei #fotodecomidafeia e provavelmente vou fazer de novo. Mas que eu prefiro foto de guloseimas, ah prefiro mesmo.
# Quando o assunto é alimentação, sou a favor do equilíbrio. E acho que a gente pode, sim, comer um cheeseburger de vez em quando.
#sigam @love_food no Instagram pra vcs entenderem do quê que eu tô falando.
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sábado, 7 de setembro de 2013
Nada melhor
Se não dá pra correr... Nada, Gata!
Esse foi o jeito que encontrei para resolver o problema da dor na coluna lombar e não abandonar de vez os exercícios físicos nessas últimas duas semanas e meia. Depois de exagerar na musculação e adquirir uma lombalgia, o jeito foi variar o cardápio.
Tentei o transport, mas ele também tensionava a coluna então decidi cair na água.
Foi um alívio.
Tenho muita sorte de ter uma piscina (aquecida) para poder dar umas braçadas de vez em quando. E confesso que de vez em quando é até bom deixar a esteira de lado um pouco. Serve até para aumentar a saudade.
Mas além disso, nadar me proporciona um prazer muito grande. Adoro estar dentro d'água, flutuando ou então mergulhando.
O prazer é até maior porque eu descobri a piscina muito tarde. Na verdade eu aprendi a nadar só com uns 11 anos porque eu tinha pavor/pânico de mergulhar quando era criança. A minha desculpa é que eu tinha medo que entrasse água no meu ouvido e por muito tempo na minha infância eu me sentia excluída quando as crianças iam brincar na piscina e eu ficava ou no rasinho, ou nem entrava na água.
Quando finalmente perdi o medo, a minha maior paixão foi exatamente essa: passar o maior tempo possível inteira submersa, com ouvido e tudo.
Hoje eu nado, mas sem método, sem muita regra ou obrigação. Por exemplo: eu não curto nado livre porque, que ironia, entra água no meu ouvido! Então faço várias voltas com nado peito mesmo e incluo vários exercícios de hidroginástica entre as voltas - sempre fazendo séries de 100 repetições. (braço, peito, coxas, panturrilha, abdominal, glutões e interno e externo de coxa). 45 minutos é perfeito - saio da piscina acabada, me sentindo derretida e sem uma gota de suor!
Indico a natação para quem está em situações como a minha (lesão). Ou para quem quer retomar os exercícios. A piscina foi a minha rehab quando voltei a me exercitar depois da gravidez. Fez a volta para a esteira ficar bem mais suave.
Esse foi o jeito que encontrei para resolver o problema da dor na coluna lombar e não abandonar de vez os exercícios físicos nessas últimas duas semanas e meia. Depois de exagerar na musculação e adquirir uma lombalgia, o jeito foi variar o cardápio.
Tentei o transport, mas ele também tensionava a coluna então decidi cair na água.
Foi um alívio.
Tenho muita sorte de ter uma piscina (aquecida) para poder dar umas braçadas de vez em quando. E confesso que de vez em quando é até bom deixar a esteira de lado um pouco. Serve até para aumentar a saudade.
Mas além disso, nadar me proporciona um prazer muito grande. Adoro estar dentro d'água, flutuando ou então mergulhando.
O prazer é até maior porque eu descobri a piscina muito tarde. Na verdade eu aprendi a nadar só com uns 11 anos porque eu tinha pavor/pânico de mergulhar quando era criança. A minha desculpa é que eu tinha medo que entrasse água no meu ouvido e por muito tempo na minha infância eu me sentia excluída quando as crianças iam brincar na piscina e eu ficava ou no rasinho, ou nem entrava na água.
Quando finalmente perdi o medo, a minha maior paixão foi exatamente essa: passar o maior tempo possível inteira submersa, com ouvido e tudo.
Hoje eu nado, mas sem método, sem muita regra ou obrigação. Por exemplo: eu não curto nado livre porque, que ironia, entra água no meu ouvido! Então faço várias voltas com nado peito mesmo e incluo vários exercícios de hidroginástica entre as voltas - sempre fazendo séries de 100 repetições. (braço, peito, coxas, panturrilha, abdominal, glutões e interno e externo de coxa). 45 minutos é perfeito - saio da piscina acabada, me sentindo derretida e sem uma gota de suor!
Indico a natação para quem está em situações como a minha (lesão). Ou para quem quer retomar os exercícios. A piscina foi a minha rehab quando voltei a me exercitar depois da gravidez. Fez a volta para a esteira ficar bem mais suave.
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sexta-feira, 6 de setembro de 2013
Quero correr!!!!
Há algum tempo rolou um viral lá na firma que gerou um bordão repetido por todo mundo: "quero cafééééé". Sempre que alguém começava a ficar desesperado por alguma coisa falava isso e, convenhamos, café é o combustível de uma redação hoje e sempre.
E ontem me deu uma vontade de ficar gritando "quero correeeeeeer!".
Já faz mais de duas semanas desde que eu não corro por vários motivos: dor nas costas, falta de tempo, falta de ter com quem deixar a bebê, compromissos de última hora, visitas ao Pronto Socorro Infantil... inúmeros.
Fico até sem graça porque muitos podem achar que são desculpas para pular o exercício, mas o que eu vou fazer? Fora tudo isso eu ainda preciso dormir e trabalhar... então simplesmente não deu.
Só consegui, com muito esforço, ir até a piscina umas duas vezes... e foi só.
Tenho certeza que a pausa acabou fazendo bem para a minha coluna que estava bem escangalhada, coitada. Não havia cataflan ou salompas que resolvesse a dor.
Agora vou fazer o máximo esforço para retomar tudo na... (adivinhem)... segunda-feira! Vai ser o último fim de semana de descanso para a lombar. Depois não tem mais choro nem vela.
Ééééée!
... porcaria!
E ontem me deu uma vontade de ficar gritando "quero correeeeeeer!".
Já faz mais de duas semanas desde que eu não corro por vários motivos: dor nas costas, falta de tempo, falta de ter com quem deixar a bebê, compromissos de última hora, visitas ao Pronto Socorro Infantil... inúmeros.
Fico até sem graça porque muitos podem achar que são desculpas para pular o exercício, mas o que eu vou fazer? Fora tudo isso eu ainda preciso dormir e trabalhar... então simplesmente não deu.
Só consegui, com muito esforço, ir até a piscina umas duas vezes... e foi só.
Tenho certeza que a pausa acabou fazendo bem para a minha coluna que estava bem escangalhada, coitada. Não havia cataflan ou salompas que resolvesse a dor.
Agora vou fazer o máximo esforço para retomar tudo na... (adivinhem)... segunda-feira! Vai ser o último fim de semana de descanso para a lombar. Depois não tem mais choro nem vela.
Ééééée!
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domingo, 1 de setembro de 2013
Disney Fail
Acabou que não deu certo por vários motivos correr a Disney Magic Run desse ano, algo que eu estava muito entusiasmada para fazer há alguns meses.
Foi muito frustrante, MUITO, especialmente porque eu achei que seria legal levar a bebê para ver os personagens e fazer uma festa lá no local da prova.
Essa foi a segunda Disney Magic Run, organizada pela Corpore. Fiquei babando por ela por semanas, troquei de plantão para poder participar, fiquei com medo de não ter dinheiro, porque ela era de fato um pouco cara (r$120,00). Aí finalmente decidi pagar a inscrição EXATAMENTE NO DIA EM QUE ELAS FORAM ENCERRADAS!
Fiquei brava comigo e com o mundo, mas acabou que esse também não foi o único motivo de eu não ter participado. Eu pensei mesmo em ir na pipoca, mas a dor nas costas me impediria de correr e para caminhar sozinha também não queria. Enfim, contratempos.
Não poder correr por causa da dor nas costas está realmente me irritando. E quanto mais semanas você fica sem, mais aumenta a angústia de que o retorno vai ser mais difícil.
Tenho certeza que vou correr muitas outras provas divertidas. Penso até em um dia correr uma prova da Disney lá na Disney. É um projeto sem data, sem pressa mas que eu quero realizar.
E para as próximas provas que eu realmente sei que quero fazer, fica a lição: não espere por nada para fazer a inscrição. E, claro, cuide bem do seu treino para que uma dor chata nas costas não apareça.
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sexta-feira, 23 de agosto de 2013
A dor lá detrás
Eu achei que estava fazendo tudo certo e que ficar uma semaninha sem a musculação não causaria nenhum problema. Mas já corro há tanto tempo que deveria estar escolada. O jeito foi reaprender na marra e na dor.
Esta semana a minha lombar pediu arrego. Dói o dia inteiro e não há salompas que resolva o problema. Não sou médica, mas suspeito que seja um problema que afeta muitos corredores: a lombalgia.
Além da corrida, existe outro motivo que exige muito da minha coluna lombar - um motivo de 1 ano e 10 meses que está muito manhoso e vive ficando doente depois que entrou na escolinha. O excesso de manha da bebê significa que ela quer mais e mais colo, preciso ficar pegando ela do chão toda hora, acordando várias vezes por noite e tirando e colocando ela de volta no berço. Esse simples gesto de pegá-la da cama dói que é o cão! Mas coitada, a culpa não é dela.
Eu bem sei o que fazer para evitar a dor na lombar e o único jeito de evitá-la é seguir à risca a lista:
Esta semana a minha lombar pediu arrego. Dói o dia inteiro e não há salompas que resolva o problema. Não sou médica, mas suspeito que seja um problema que afeta muitos corredores: a lombalgia.
aaaaaaiiiii |
Eu bem sei o que fazer para evitar a dor na lombar e o único jeito de evitá-la é seguir à risca a lista:
- fortalecimento muscular (e isso significa NÃO PULAR OS TREINOS DE MUSCULAÇÃO)
- respeitar o dia off (e não correr em dias seguidos, como fiz semana passada)
- alogamento (esse eu já faço, mas posso acrescentar mais uns dois movimentos para reforçar a segurança)
- não elevar muito o ritmo em um curto espaço de tempo (às vezes vc tá lá correndo e acha que tá muito fácil então eleva o ritmo muito rápido e seu corpo não está preparado)
Bom, está claro que eu já sei os motivos. Agora é ter paciência, esperar a dor passar, abusar do salompas e cataflan e só então voltar a correr.
Paciência, paciência, paciência.
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sexta-feira, 16 de agosto de 2013
A culpa da mãe (corredora)
Não tá fácil a logística de ser mãe, mulher, jornalista, corredora e blogueira. Especialmente nessas últimas semanas.
A bebê completou 1 ano e 10 meses mudando de fase, começando na escolinha. Em pouco mais de um mês ficou doente 3 vezes. O marido agora tá com o dia inteiro ocupado. E as noites de sono que já eram ruins, pioraram e muito com uma criança com constante infecção no ouvido. Sem falar que o frio pela manhã não está colaborando.
Toda essa falta de logística e de rotina está tumultuando a minha vida. E, como toda mãe sabe, eu ando sempre com aquela companheira que não me abandona: a culpa. Culpa por achar que não sou boa mãe por deixar minha filha ficar doente, por não estabelecer uma rotina pra ela, por ficar brava de madrugada quando ela acorda chorando, por pensar em deixá-la com outra pessoa para percorrer alguns kms.
E agora adiciona a essa mistura a culpa da blogueira corredora: aquela que não consegue ir para a academia/esteira/pista porque não tem forças físicas e mentais para deixar a cama, se existe a possibilidade de passar um pouco mais de tempo nela.
A única parte que me acalma nessa história toda é que todo mundo diz que passa. A Daniela Santarosa escreveu um post inspirador sobre mães corredoras. E eu quero seguir o exemplo dela. Quero inspirar minha filha a ter uma vida saudável se dedicando a um esporte que lhe dê prazer e saúde.
Escrevi pra Daniela com um breve lamento e recebi uma resposta encorajadora:
Se ela que é maratonista sabe do que eu tô falando, então sei que não estou sozinha.
E num breve momento de felicidade, recebi diversos elogios da minha médica hoje. ela nunca me viu tão magra, literalmente. Desde que comecei a me consultar com ela, em 2007, eu pesava 3 kgs a mais do que hoje. E só chegando ao auge da comparação da balança: no dia do parto da minha filha, cheguei ao maior peso da minha vida: impublicável. Hoje estou pesando incríveis 20,9 kg a menos.
A bebê completou 1 ano e 10 meses mudando de fase, começando na escolinha. Em pouco mais de um mês ficou doente 3 vezes. O marido agora tá com o dia inteiro ocupado. E as noites de sono que já eram ruins, pioraram e muito com uma criança com constante infecção no ouvido. Sem falar que o frio pela manhã não está colaborando.
Toda essa falta de logística e de rotina está tumultuando a minha vida. E, como toda mãe sabe, eu ando sempre com aquela companheira que não me abandona: a culpa. Culpa por achar que não sou boa mãe por deixar minha filha ficar doente, por não estabelecer uma rotina pra ela, por ficar brava de madrugada quando ela acorda chorando, por pensar em deixá-la com outra pessoa para percorrer alguns kms.
E agora adiciona a essa mistura a culpa da blogueira corredora: aquela que não consegue ir para a academia/esteira/pista porque não tem forças físicas e mentais para deixar a cama, se existe a possibilidade de passar um pouco mais de tempo nela.
A única parte que me acalma nessa história toda é que todo mundo diz que passa. A Daniela Santarosa escreveu um post inspirador sobre mães corredoras. E eu quero seguir o exemplo dela. Quero inspirar minha filha a ter uma vida saudável se dedicando a um esporte que lhe dê prazer e saúde.
Escrevi pra Daniela com um breve lamento e recebi uma resposta encorajadora:
Se ela que é maratonista sabe do que eu tô falando, então sei que não estou sozinha.
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E num breve momento de felicidade, recebi diversos elogios da minha médica hoje. ela nunca me viu tão magra, literalmente. Desde que comecei a me consultar com ela, em 2007, eu pesava 3 kgs a mais do que hoje. E só chegando ao auge da comparação da balança: no dia do parto da minha filha, cheguei ao maior peso da minha vida: impublicável. Hoje estou pesando incríveis 20,9 kg a menos.
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quinta-feira, 8 de agosto de 2013
O preço que se paga
... para participar das corridas de rua está cada vez mais assustador. A gente tem que pagar para ter uma infra e uma organização na prova, além é claro do kit que o atleta recebe, que é o maior diferencial.
Hoje fiquei sabendo através do facebook da Corre Paula de uma corrida que vai ter no Rio de Janeiro patrocinada pela Sephora Brasil. Eu adoro a Sephora, a rede de lojas de maquiagem que chegou há pouco tempo por aqui. Mas realmente, o preço da inscrição é apavorante: R$ 250!!!
No site da Sephora Beauty Run dá pra ter uma ideia do porquê disso tudo. A corrida será de 6 km, só para mulheres e só para duas mil mulheres. O número reduzido de participantes e o preço é um critério claro para deixar o evento assim, mais, exclusivo - no melhor e no pior sentido dessa palavra.
À favor do evento está o kit luxo: regata, viseira, top, saia-shorts, sacola. Tudo lindo, claro.
A questão aqui é que é para ser um evento de luxo, para um nicho de corredoras mulheres que querem conforto e produtos especiais. E esse mercado existe, fazer o quê? Tanto existe que já vi muita mulher inscrita em prova de rua feminina apenas pelo kit, pelo day care, pela firula toda, e não pela corrida em si.
Eu, pessoalmente, não posso e - por uma questão ideológica - não quero me inscrever. Mas não julgo. quem quiser, vai lá se divertir.
E quem quiser correr para ver qual é que é (e não tem 250 mangos pra gastar), fica a dica: vai na pipoca, ué. A rua é pública.
Hoje fiquei sabendo através do facebook da Corre Paula de uma corrida que vai ter no Rio de Janeiro patrocinada pela Sephora Brasil. Eu adoro a Sephora, a rede de lojas de maquiagem que chegou há pouco tempo por aqui. Mas realmente, o preço da inscrição é apavorante: R$ 250!!!
No site da Sephora Beauty Run dá pra ter uma ideia do porquê disso tudo. A corrida será de 6 km, só para mulheres e só para duas mil mulheres. O número reduzido de participantes e o preço é um critério claro para deixar o evento assim, mais, exclusivo - no melhor e no pior sentido dessa palavra.
À favor do evento está o kit luxo: regata, viseira, top, saia-shorts, sacola. Tudo lindo, claro.
Babei, confesso |
A questão aqui é que é para ser um evento de luxo, para um nicho de corredoras mulheres que querem conforto e produtos especiais. E esse mercado existe, fazer o quê? Tanto existe que já vi muita mulher inscrita em prova de rua feminina apenas pelo kit, pelo day care, pela firula toda, e não pela corrida em si.
Eu, pessoalmente, não posso e - por uma questão ideológica - não quero me inscrever. Mas não julgo. quem quiser, vai lá se divertir.
E quem quiser correr para ver qual é que é (e não tem 250 mangos pra gastar), fica a dica: vai na pipoca, ué. A rua é pública.
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segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Powersong - I Love It!
Dica de powersong do dia: I love it, Icona Pop.
Cheguei atrasada como sempre nas tendências musicais e parece que "I Love It" já tocou muito nas pistas de dança no último ano e o povo até já enjoou. Mas como diz a própria música:
"I Love It" passou com louvor. Já outras que seriam clássicas, não. Exemplo: "Born to Run", do Bruce Springsteen. "I Love It", eu ouvi pela primeira vez em "Girls" e adorei, rolou uma afinidade imediata. É upbeat, é carefree, é feliz, é "gritada", é NY... como não amar?
ps: não só eu gosto de correr cantando (só mexendo a boca), como eu gosto de cantar músicas que tem versos gritados. "Corra como se ninguém estivesse olhando"
Cheguei atrasada como sempre nas tendências musicais e parece que "I Love It" já tocou muito nas pistas de dança no último ano e o povo até já enjoou. Mas como diz a própria música:
Ontem à noite, enchi meu iphone com novas músicas para dar uma refrescada na corrida. Fiz o teste e algumas passaram e outras não."I don't care! I love it!"
"I Love It" passou com louvor. Já outras que seriam clássicas, não. Exemplo: "Born to Run", do Bruce Springsteen. "I Love It", eu ouvi pela primeira vez em "Girls" e adorei, rolou uma afinidade imediata. É upbeat, é carefree, é feliz, é "gritada", é NY... como não amar?
ps: não só eu gosto de correr cantando (só mexendo a boca), como eu gosto de cantar músicas que tem versos gritados. "Corra como se ninguém estivesse olhando"
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quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Correndo descalça (ou correndo de meia)
Quase toda a minha "vida corrida" até o mês passado foi de Nike. Eu era uma verdadeira Nike Girl e comecei por um motivo muito simples: desde que foi lançado o aplicativo nike plus - ainda na época em que só funcionava no ipod - eu fiquei fã. A ideia de monitorar minhas corridas, meus tempos, meus treinos, minhas calorias perdidas. Pra usar o nike plus antigamente a gente tinha que usar um chip dentro do tênis... e claro tinha que ser um tênis Nike.
Mas o amor vingou e eu sempre fui apaixonada pela Nike, pelo Swoosh (o logo), pelas roupas. A única traição foi agora que comprei o Kayano 19 da Asics.
Bom, tudo isso é pra dizer que eu sempre morri de amores pela ideia dos tênis leves da Nike desde que eles foram lançados.
Há 2 anos, quando fui viajar, estava totalmente decidida a comprar um Nike Free. Mas eis que chegando na loja rolou um choque: a vendedora me aconselhou a comprar outro modelo porque eu contei pra ela da fratura por stress que tive e ela aconselhou a usar um tênis com mais amortecimento. Optei por mais um Pégasus e meu coração ficou partido. Mas a vendedora ponderou: se você corre até 5km, tudo bem, mais do que isso por treino recomendo um tênis com mais amortecimento.
Hoje a Nike está evoluindo ainda mais a ideia de correr de pés descalços. E agora nem de meia precisa mais - é o Nike Free Flyknit - mistura desses dois últimos modelos, o Free e o Flyknit. Imagina um calçado tão leve e aconchegante no pé como uma meia! Deve ser essa a sensação!
Queria muito testar a ideia de correr descalça, ou correr de meia, não sem bem como definir. Mas ainda tenho que esperar a sensação da fratura passar. Enquanto isso vou ficar babando e invejando tanto o Nike Free quanto o Free Flyknit.
Quando sobrar dindim, posso investir num desses para os treinos leves.
Mas fiquei na dúvida: vale a pena usar com meia para evitar o chulé? Por que, né? Lavar meia é fácil, lavar tênis nem tanto.
Mas o amor vingou e eu sempre fui apaixonada pela Nike, pelo Swoosh (o logo), pelas roupas. A única traição foi agora que comprei o Kayano 19 da Asics.
Bom, tudo isso é pra dizer que eu sempre morri de amores pela ideia dos tênis leves da Nike desde que eles foram lançados.
Há 2 anos, quando fui viajar, estava totalmente decidida a comprar um Nike Free. Mas eis que chegando na loja rolou um choque: a vendedora me aconselhou a comprar outro modelo porque eu contei pra ela da fratura por stress que tive e ela aconselhou a usar um tênis com mais amortecimento. Optei por mais um Pégasus e meu coração ficou partido. Mas a vendedora ponderou: se você corre até 5km, tudo bem, mais do que isso por treino recomendo um tênis com mais amortecimento.
Hoje a Nike está evoluindo ainda mais a ideia de correr de pés descalços. E agora nem de meia precisa mais - é o Nike Free Flyknit - mistura desses dois últimos modelos, o Free e o Flyknit. Imagina um calçado tão leve e aconchegante no pé como uma meia! Deve ser essa a sensação!
Queria muito testar a ideia de correr descalça, ou correr de meia, não sem bem como definir. Mas ainda tenho que esperar a sensação da fratura passar. Enquanto isso vou ficar babando e invejando tanto o Nike Free quanto o Free Flyknit.
Quando sobrar dindim, posso investir num desses para os treinos leves.
Mas fiquei na dúvida: vale a pena usar com meia para evitar o chulé? Por que, né? Lavar meia é fácil, lavar tênis nem tanto.
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quarta-feira, 31 de julho de 2013
Meta: saia de corrida
Estabelecer metas é fundamental para que a gente avance nos treinos - isso é chover no molhado. Mas e quando você alcança uma meta e esquece de comemorá-la?
Não pode, não! Vamos rever isso now.
Eu que sempre fui adepta do legging preto que deixa tudo no lugar, por muito tempo tive o sonho de usar uma saia para correr. Uma saia-shorts, claro. Ensaiava comprar, mas sempre dava para trás porque achava que não era pra mim. Na viagem que fiz no começo do mês, uma das poucas coisas que estavam na minha lista de compras era a bendita saia. E por mais econômica que eu seja eu me permiti comprar a saia - sem me importar com o preço (isso é uma revolução, acreditem).
Depois que eu comprei e vesti, me senti tão feliz, tão gatinha que a cada porta de vidro que eu passava na rua eu parava para tirar uma foto do look.
E hoje eu me peguei pensando: depois de tanto tempo pensando que não era pra mim, aceitei que Yes, I Can. Eu posso, sim, vestir uma saia para correr. E posso por dois motivos: porque eu quero e porque eu me esforcei pra isso. Perdi horas de sono pra ganhar saúde e pernas mais finas que eu agora gosto de exibir na saia.
Claro que ainda falta muito para as pernocas ficarem nota 10: cuidar dos vasinhos, pegar um sol, dar uma definição muscuclar. Mas o que importa aqui é:
Em tempo: hoje rolou mimimi antes de sair para treinar. A bebê dormiu mal, eu dormi mal, enfim, quase não fui de novo. Mas chegando lá me senti tãããão bem. Fiz o treino inteiro, bonitinha. E ainda ganhei outro presente na volta: vesti uma calça que eu não devia usar há uns 10 anos... desde a época da faculdade. E vejam bem, ela não só serviu, como ficou larguinha!
Não pode, não! Vamos rever isso now.
Eu que sempre fui adepta do legging preto que deixa tudo no lugar, por muito tempo tive o sonho de usar uma saia para correr. Uma saia-shorts, claro. Ensaiava comprar, mas sempre dava para trás porque achava que não era pra mim. Na viagem que fiz no começo do mês, uma das poucas coisas que estavam na minha lista de compras era a bendita saia. E por mais econômica que eu seja eu me permiti comprar a saia - sem me importar com o preço (isso é uma revolução, acreditem).
Pagando de gatinha |
E hoje eu me peguei pensando: depois de tanto tempo pensando que não era pra mim, aceitei que Yes, I Can. Eu posso, sim, vestir uma saia para correr. E posso por dois motivos: porque eu quero e porque eu me esforcei pra isso. Perdi horas de sono pra ganhar saúde e pernas mais finas que eu agora gosto de exibir na saia.
Claro que ainda falta muito para as pernocas ficarem nota 10: cuidar dos vasinhos, pegar um sol, dar uma definição muscuclar. Mas o que importa aqui é:
META: USAR SAIA DE CORRIDA - CHECK!
Em tempo: hoje rolou mimimi antes de sair para treinar. A bebê dormiu mal, eu dormi mal, enfim, quase não fui de novo. Mas chegando lá me senti tãããão bem. Fiz o treino inteiro, bonitinha. E ainda ganhei outro presente na volta: vesti uma calça que eu não devia usar há uns 10 anos... desde a época da faculdade. E vejam bem, ela não só serviu, como ficou larguinha!
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terça-feira, 30 de julho de 2013
#fail
Sou gente, erro, assumo.
Monday foi #fail.
No calorzinho da cama só conseguia pensar em: estou dormindo tão mal esses dias (porque a bebê cismou de acordar umas 4 vezes por noite), já antecipei meu treino no sábado (e estou com as coxas doloridas) e "tá frio".
E o pior é que estava tudo pronto e separado: roupa e tênis separados no banheiro, treino selecionado, fone de ouvido à mão. Tudo certo e não rolou.
Amanhã é quarta e é dia de me redimir.
Manter a força de vontade para não falhar nos treinos é uma tarefa complicada. Um dos motivos de manter um blog é esse. É preciso viver esse mundo da corrida para querer continuar nele. Cada treino é um desafio. Cada dia em que o despertador toca mais cedo é um obstáculo. Uma das minhas técnicas para evitar falhar é ler algo sobre corrida (blogs, revistas) e dormir motivada.
E hoje é dia de fazer isso.
#Força!
Monday foi #fail.
No calorzinho da cama só conseguia pensar em: estou dormindo tão mal esses dias (porque a bebê cismou de acordar umas 4 vezes por noite), já antecipei meu treino no sábado (e estou com as coxas doloridas) e "tá frio".
E o pior é que estava tudo pronto e separado: roupa e tênis separados no banheiro, treino selecionado, fone de ouvido à mão. Tudo certo e não rolou.
Amanhã é quarta e é dia de me redimir.
sorry |
E hoje é dia de fazer isso.
#Força!
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domingo, 28 de julho de 2013
Número mágico X satisfação X lição
Depois de muitos anos, a balança resolveu me mostrar essa semana um número que eu não via desde adolescente. Era a meta que eu estipulei para setembro, meu aniversario, e que acabou chegando antes da hora graças ao esforço pessoal na academia e nas corridas e também à virose da semana passada.
Fiquei exultante. Todo mundo tem comentado que eu emagreci e tal. Minhas calças estão literalmente caindo
Mas...
É estranho ver isso e ainda assim não me sentir satisfeita. Eu achava que quando chegasse ao número magico estaria linda, mas não.
Estou apenas mais magra.
O formato do corpo segue o mesmo e é isso que eu entendo que precisa mudar. E pra melhorar isso não tem outra solução: tem que pegar sério na musculação.
Veja bem, não são só as calças que estão caindo, é a parte de trás toda, gente!!!
Então adiantei pra sábado o que estava deixando pra segunda. #Saturdayisthenewmonday. E comecei o treino invertido, com a musculação primeiro.
Não dá pra levar mais o treino de peso na moleza como eu estava fazendo. Além de ser importante pra evitar lesões (e eu bem sem disso) eu dependo dela pra moldar o corpo. Fato.
Lição aprendida.
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quarta-feira, 24 de julho de 2013
off
Tem gente que leva a corrida como um estilo de vida, pra mim, a corrida é um hobby prazeroso. Eu não posso, nem quero, mudar toda a minha rotina em função dela, até porque acho que se eu fizesse isso ia deixar de gostar.
E esses últimos dias provaram que nem sempre a gente pode fazer o que gosta.
Primeiro foi a neném: após os primeiros dias na escolinha voltou toda infeccionada: olhos, ouvido, garganta, nariz, febre - pacote completo. O sono dela - e o meu - viraram um inferno. E não há espírito ou corpo que consiga cuidar de filho doente, trabalhar, cuidar da casa e do marido e ainda correr. Ok, pelo menos o meu espírito e o meu corpo não conseguiram. E eu respeitei.
Respeitei mas não me livrei de ficar doente também. Depois de trabalhar no fim de semana, a febre e a "virose" me atingiram. Quando nada para no estômago e você não consegue levantar da cama porque enjoa... correr parece um sonho distante.
Mas o projeto é voltar a pôr a vida nos eixos: bebê e mãe saradas, filha na escola, mãe com sono razoável... aí sim consigo voltar. Vou andar para trás na planilha, me respeitar e recomeçar. Já recomecei tantas vezes, essa será só mais uma.
Como emagreci com a corrida (e com a virose) a meta agora será outra: musculação, porque tá sobrando pele.
A segunda-feira que me aguarde.
E esses últimos dias provaram que nem sempre a gente pode fazer o que gosta.
Primeiro foi a neném: após os primeiros dias na escolinha voltou toda infeccionada: olhos, ouvido, garganta, nariz, febre - pacote completo. O sono dela - e o meu - viraram um inferno. E não há espírito ou corpo que consiga cuidar de filho doente, trabalhar, cuidar da casa e do marido e ainda correr. Ok, pelo menos o meu espírito e o meu corpo não conseguiram. E eu respeitei.
Respeitei mas não me livrei de ficar doente também. Depois de trabalhar no fim de semana, a febre e a "virose" me atingiram. Quando nada para no estômago e você não consegue levantar da cama porque enjoa... correr parece um sonho distante.
Mas o projeto é voltar a pôr a vida nos eixos: bebê e mãe saradas, filha na escola, mãe com sono razoável... aí sim consigo voltar. Vou andar para trás na planilha, me respeitar e recomeçar. Já recomecei tantas vezes, essa será só mais uma.
Como emagreci com a corrida (e com a virose) a meta agora será outra: musculação, porque tá sobrando pele.
A segunda-feira que me aguarde.
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quinta-feira, 18 de julho de 2013
Estreia na pipoca
O fim de semana estava lindo. Temperatura baixa e sol brilhando. No sábado, nas redes sociais, fotos e mais fotos de gente se divertindo outdoors e elogiando a beleza do dia.
Estava de folga e aproveitei o sábado para reencontrar minha amiga esteira só por uns poucos kms (5,5) e rever os aparelhos de musculação após semanas. À noite, ficamos em casa relaxando e pensei, por que não?
O despertador estava preparado para 06h05, mas a baby acordou chorando por volta de 4h50. Tirei um rápido cochilo, vesti a saia nova, a camiseta e o casaquinho, peguei o bilhete do ônibus e fui porque era no Jockey, bem perto de casa.
Fiquei um pouco sem graça de chegar na pipoca mas aí percebi que não estava sozinha. Tinha muita gente sem a camiseta da prova. Gente que vai acompanhar amigo, gente que vai aproveitar o percurso, e gente como eu que curte prova de rua bonitinha, organizada, mas que tá sem dinheiro pra pagar inscrição e ganhar camiseta.
Prós: 1) a corrida me custou míseros 3 reais - o dinheiro do busão. 2) o dia estava lindo. 3) corri na rua e na areia dos cavalinhos do Jockey (eguinha pocotó, oi?) 4) pus mais 10k na conta 5) pude beber água no percurso, ninguém se recusou a me dar. 6) como a corrida tinha 3 distâncias 5,5, 10 e 21k tinha gente com níveis diferentes, trajetos diferentes e ninguém se amontoou pelo caminho.
Contras: 1)Não ganhei a camiseta e 2) no finalzinho, fui direcionada para a área dos "sem chip" e não passei na linha de chegada.
Mas foi delicinha e ainda saí em muitas fotos em sites de corrida! Todas impublicáveis porque saí horrorosa, mas saí.
Não sou expert em fotos de corridas de rua, mas aprendi algumas coisas:
- se você curte ser fotografada, não fique tímida só porque está sem o número da prova, os fotógrafos vão te clicar do mesmo jeito, então sorria, faça uma pose.
- não faça como eu que, me sentindo sem graça, usei um casaco pra disfarçar a cor da camiseta. Use uma roupa chamativa que vai ser mais fácil achar sua foto entre as não-identificadas. Alguns sites de fotos de corrida têm até opção de busca por cor da camiseta.
Estava de folga e aproveitei o sábado para reencontrar minha amiga esteira só por uns poucos kms (5,5) e rever os aparelhos de musculação após semanas. À noite, ficamos em casa relaxando e pensei, por que não?
Por que não acordar às 6 da manhã de domingo e ir correr na pipoca da Meia de Sampa?
O despertador estava preparado para 06h05, mas a baby acordou chorando por volta de 4h50. Tirei um rápido cochilo, vesti a saia nova, a camiseta e o casaquinho, peguei o bilhete do ônibus e fui porque era no Jockey, bem perto de casa.
Fiquei um pouco sem graça de chegar na pipoca mas aí percebi que não estava sozinha. Tinha muita gente sem a camiseta da prova. Gente que vai acompanhar amigo, gente que vai aproveitar o percurso, e gente como eu que curte prova de rua bonitinha, organizada, mas que tá sem dinheiro pra pagar inscrição e ganhar camiseta.
Prós: 1) a corrida me custou míseros 3 reais - o dinheiro do busão. 2) o dia estava lindo. 3) corri na rua e na areia dos cavalinhos do Jockey (eguinha pocotó, oi?) 4) pus mais 10k na conta 5) pude beber água no percurso, ninguém se recusou a me dar. 6) como a corrida tinha 3 distâncias 5,5, 10 e 21k tinha gente com níveis diferentes, trajetos diferentes e ninguém se amontoou pelo caminho.
Contras: 1)Não ganhei a camiseta e 2) no finalzinho, fui direcionada para a área dos "sem chip" e não passei na linha de chegada.
Mas foi delicinha e ainda saí em muitas fotos em sites de corrida! Todas impublicáveis porque saí horrorosa, mas saí.
Não sou expert em fotos de corridas de rua, mas aprendi algumas coisas:
- se você curte ser fotografada, não fique tímida só porque está sem o número da prova, os fotógrafos vão te clicar do mesmo jeito, então sorria, faça uma pose.
- não faça como eu que, me sentindo sem graça, usei um casaco pra disfarçar a cor da camiseta. Use uma roupa chamativa que vai ser mais fácil achar sua foto entre as não-identificadas. Alguns sites de fotos de corrida têm até opção de busca por cor da camiseta.
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sexta-feira, 12 de julho de 2013
Correndo no interiorrrrrrr
No meu primeiro fim de semana de ferias fomos para o interior, na casa dos meus sogros. A cidade é tão pequena que, de carro, você cruza de ponta a ponta em 5 minutos. Embora seja possível correr pelas ruas, há muitas subidas e descidas. Mas felizmente há um lugar muito gostoso, pequeno, mas plano, tranquilo e com um lago cheio de patos para dar umas voltinhas.
Umas 15 voltinhas.
O parque e o lago são pequenos como a cidade. A volta tem pouco mais de 500m, então o jeito é dar um monte de voltas, inverter o sentido, ir uma hora por fora, outra hora pelo lado, e seguir correndo.
O bom é que o visual é uma graça. Você desvia de patos, se depara com tartarugas....
Só que se correr de boca aberta ainda corre o risco de receber algum mosquito desavisado para uma festa dentro da sua boca... Eca
Então #ficaadica na hora de correr no parque: mantenha a boca fechada. E curte.
Umas 15 voltinhas.
Parque Maria Angélica |
O bom é que o visual é uma graça. Você desvia de patos, se depara com tartarugas....
Só que se correr de boca aberta ainda corre o risco de receber algum mosquito desavisado para uma festa dentro da sua boca... Eca
Então #ficaadica na hora de correr no parque: mantenha a boca fechada. E curte.
terça-feira, 18 de junho de 2013
Correu 10 km! Circuito Vênus2013
Sucesso e orgulho na volta aos 10 km! Treinei bastante, faltei em pouquíssimos treinos, acordei cedo pra correr no parque, dormi mal, fiquei longe da minha filha e deu tudo certo! Fiz meus primeiros 10 km em mais de 2 anos e meio em 1h 05 min... um resultado mais do que razoável ao meu ver. Até porque não tenho grandes aspirações: baixar o tempo para menos de uma hora já tá ótimo.
Mas vamos à Vênus... minha 4ª Vênus.
Finalmente consegui aproveitar um pouco melhor o day care. Fiz uma massagem e ganhei uma bandagem atlética que deu um belo reforço à minha lombar.
O dia da corrida estava com uma temperatura ótima, uns 17 graus. Na hora da largada começou uma garoa fraca que só durou pelo primeiro quilômetro. Boas novas dessa vez: gogo boys dançando em pontos estratégicos - tipo antes de uma subida, hahahha.
O ponto que muitos consideram negativo, e que eu já esperava, é que a Vênus tem muito oba-oba. De um lado é divertido, mas do outro atrapalha quem realmente quer correr e fazer um bom tempo. Tanto que eu acho que iria bem melhor se tivesse menos gente CAMINHANDO e conversando ainda no começo da prova.
Mas tudo bem. Gosto muito desse percurso que sai do Jockey, passa pelo túnel da Valdemar Ferreira (onde todo mundo grita e é super divertido) e depois passa a ponte da USP, pega um trecho da Praça Panamericana, Fonseca Rodrigues e volta.
Fiquei bem satisfeita e ainda ganhei a companhia da minha amiga Cara que, determinada como sempre, fez um belo tempo de 1h 03min.
O pós-prova ainda está um pouco complexo. Rolou uma fragilidade nos joelhos, que eu enchi de cataflan gel, e a lombar doeu PARA CAR@ALH*! Então vou dar uma folga para os meus músculos e articulações por uns dias.
Mas vamos à Vênus... minha 4ª Vênus.
Finalmente consegui aproveitar um pouco melhor o day care. Fiz uma massagem e ganhei uma bandagem atlética que deu um belo reforço à minha lombar.
O dia da corrida estava com uma temperatura ótima, uns 17 graus. Na hora da largada começou uma garoa fraca que só durou pelo primeiro quilômetro. Boas novas dessa vez: gogo boys dançando em pontos estratégicos - tipo antes de uma subida, hahahha.
O ponto que muitos consideram negativo, e que eu já esperava, é que a Vênus tem muito oba-oba. De um lado é divertido, mas do outro atrapalha quem realmente quer correr e fazer um bom tempo. Tanto que eu acho que iria bem melhor se tivesse menos gente CAMINHANDO e conversando ainda no começo da prova.
Mas tudo bem. Gosto muito desse percurso que sai do Jockey, passa pelo túnel da Valdemar Ferreira (onde todo mundo grita e é super divertido) e depois passa a ponte da USP, pega um trecho da Praça Panamericana, Fonseca Rodrigues e volta.
Fiquei bem satisfeita e ainda ganhei a companhia da minha amiga Cara que, determinada como sempre, fez um belo tempo de 1h 03min.
O pós-prova ainda está um pouco complexo. Rolou uma fragilidade nos joelhos, que eu enchi de cataflan gel, e a lombar doeu PARA CAR@ALH*! Então vou dar uma folga para os meus músculos e articulações por uns dias.
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sábado, 15 de junho de 2013
A véspera
Na véspera da minha primeira corrida de rua eu não dormi nada direito. Era muito frio na barriga. Ansiedade. Medo de não conseguir completar a distância de 10 km que eu nunca tinha completado antes. E estava tão friiiio.
Foi em 2008.
Hoje eu já não tenho nem um sexto daquela ansiedade. Virei mãe e muitos mais desafios surgiram. Mas amanhã a corrida será parecida com aquela. Isso porque eu vou ter que correr TODOS os 10 km sendo que faz muito tempo que eu não faço isso: leia-se "antes de virar mãe". E a segunda coincidência é que, para minha surpresa, o percurso vai ser quase igual ao daquela primeira corrida!
Descobri isso hoje, nessa véspera tão especial.
Naquela corrida, quando passei a linha de chegada, passei com lágrimas nos olhos. Algo me diz que nisso essas duas corridas também devem ser parecidas.
E também está friiiiiiiio.
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sábado, 8 de junho de 2013
Longão de sexta. Voltando aos 10km
Atingir uma marca na corrida é sempre uma emoção. E voltar a atingi-la depois de algum tempo é tão bom quanto.
Mas aqui conto uma mentirinha: voltei aos 10km, mas não foi assim tuuuuuudo correndo.
A escolha de ir ao parque às sextas-feiras é uma mistura de prazer e dor. Como são muitas as escolhas dos corredores. Nessa sexta, por exemplo, fui dormir de cabeça quente por ter tido um dia ruim. Dormi apenas 4 horas (zzzzzzz) e fui ao parque com a previsão de ter uma sexta-feira ainda pior ao decorrer do dia.
E acabou que tudo só melhorou. O sol estava brilhando, embora a temperatura inicial do treino fosse apenas 12 graus. A grama molhada do sereno estava linda na contra-luz, com um visual esbranquiçado. Até quis parar pra fotografar isso mas o treino já tinha começado e eu não queria parar.
E conforme os kms foram passando, as preocupações e angústias foram diminuindo e eu só conseguia me sentir cada vez melhor.
Por mais difícil que seja: sempre vale a pena.
Ps: Falta só uma semana para o Circuito Vênus. E aí sim vou fazer todos os 10k correndo... E sorrindo.
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domingo, 2 de junho de 2013
Melô da Esteira
Correr sem música simplesmente não é uma opção. Está mais do que provado que a batida ajuda e muito a seguir adiante, motiva e às vezes é o que dá força para continuar.
Eu tenho algumas preferências quando se trata das minhas playlists: as músicas tem que representar algo pra mim, e/ou dizer alguma frase motivacional, e/ou ter uma ótima batida.
Não sou muito de música dance, que não tem muita letra.
Uma das minha favoritas, tiradas do fundo do baú é essa preciosidade: Nowhere Fast, que eu chamo de "melô da esteira" porque é o que diz o título: indo a lugar nenhum e rápido.
Faz parte de um filme chamado Ruas de Fogo que eu pessoalmente nunca vi e parece ser bem típico de sessão da tarde. Mas esqueça o filme, presta a atenção na batida incessante da música, que dá um super gás na hora de correr. É uma das minhas primeiras Power Songs que eu escuto até hoje.
E para melhorar tem frases motivacionais do tipo:
E para denunciar a idade: essa é a música que tocava sempre no começo do Programa Livre, quando Serginho Groisman ainda era do SBT, no começo dos anos 90.
Eu tenho algumas preferências quando se trata das minhas playlists: as músicas tem que representar algo pra mim, e/ou dizer alguma frase motivacional, e/ou ter uma ótima batida.
Não sou muito de música dance, que não tem muita letra.
Uma das minha favoritas, tiradas do fundo do baú é essa preciosidade: Nowhere Fast, que eu chamo de "melô da esteira" porque é o que diz o título: indo a lugar nenhum e rápido.
Faz parte de um filme chamado Ruas de Fogo que eu pessoalmente nunca vi e parece ser bem típico de sessão da tarde. Mas esqueça o filme, presta a atenção na batida incessante da música, que dá um super gás na hora de correr. É uma das minhas primeiras Power Songs que eu escuto até hoje.
E para melhorar tem frases motivacionais do tipo:
your body's got a feeling that it's starting to rust / you'd better rev it up and put it to use
(seu corpo tem a sensação de que ele está começando a enferrujar / é melhor você acelerar e usá-lo)
And your speed is all you'll ever need / all you'll ever need to know
(E sua velocidade é tudo que você vai precisar / tudo o que você realmente precisa saber)
everybody's goin' nowhere slowly / they're only fighting for the chance to be last
there's nothin' wrong with goin' nowhere, baby / but we should be goin' nowhere fast
it's so much better goin' nowhere fast
(todo mundo está indo a lugar nenhum lentamente /eles estão apenas lutando pela chance de ser o último
não há nada de errado em ir a lugar nenhum, baby / mas devemos ir a lugar nenhum rápido
É muito melhor indo a lugar nenhum rápido)
E para denunciar a idade: essa é a música que tocava sempre no começo do Programa Livre, quando Serginho Groisman ainda era do SBT, no começo dos anos 90.
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sábado, 1 de junho de 2013
Quando a esteira é sua inimiga
Não é verdade! Eu e ela temos uma relação de amor, carinho, cumplicidade. Mas essa semana ela me derrotou! Bom, ela, a planilha e a sexta-feira nublada de feriado que me impediu de ir correr no parque.
Foram duas decepções esta semana: o treino de tiro e o longão.No primeiro caso, acho que eu realmente não estava em condições de correr tão rápido e acho que essa progressão no treino está muito acima do que deveria ser: são 8 tiros de 700m a 11 km/h. Não deu pra mim. Senti meu coração ficar fraquinho e o peito incomodar então acabei reduzindo e parei bem antes do fim.
Na sexta-feira, que estou começando a criar o hábito de correr na rua, foi igual. Desde que decidi fazer o longão na rua, tenho ido super bem. Especialmente porque não meço a velocidade e faço lá os 9km que estão na planilha sossegada. Só que nessa sexta não deu pra sair e fui inventar de fazer o longão na esteira: 8 km a 9,5 km/h. Não rolou. De 8 km fiz apenas 5 e fiquei frustrada.
Decidi refazer o treino dessa semana na semana que vem só que com mais moderação e mais adaptado à minha realidade. Bom senso é o melhor, acima de tudo.
E vamo lá.
Foram duas decepções esta semana: o treino de tiro e o longão.No primeiro caso, acho que eu realmente não estava em condições de correr tão rápido e acho que essa progressão no treino está muito acima do que deveria ser: são 8 tiros de 700m a 11 km/h. Não deu pra mim. Senti meu coração ficar fraquinho e o peito incomodar então acabei reduzindo e parei bem antes do fim.
Na sexta-feira, que estou começando a criar o hábito de correr na rua, foi igual. Desde que decidi fazer o longão na rua, tenho ido super bem. Especialmente porque não meço a velocidade e faço lá os 9km que estão na planilha sossegada. Só que nessa sexta não deu pra sair e fui inventar de fazer o longão na esteira: 8 km a 9,5 km/h. Não rolou. De 8 km fiz apenas 5 e fiquei frustrada.
Decidi refazer o treino dessa semana na semana que vem só que com mais moderação e mais adaptado à minha realidade. Bom senso é o melhor, acima de tudo.
E vamo lá.
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quinta-feira, 30 de maio de 2013
Corre muuuuuuuito
Dizem que corrida vicia. Ainda não cheguei nesse nível de dependência e confesso que seria muito mais fácil acordar cedo de manhã para correr se eu fosse uma viciada. O problema é que tem gente que corre demais. Corre tanto que fica mal se não corre, se perde treino, se não pode fazer prova na rua no fim de semana. E eis que estão querendo provar que correr demais realmente faz mal. Vi a notícia no Globonews Em Pauta, dada pelo Jorge Pontual
Depois dessa a gente que ainda não corre nem 30 km por semana se sente bem mais saudável e feliz... :D
Brincadeira: o foco é sempre aumentar, mas claro, dentro do limite do que é saudável!
Depois dessa a gente que ainda não corre nem 30 km por semana se sente bem mais saudável e feliz... :D
Brincadeira: o foco é sempre aumentar, mas claro, dentro do limite do que é saudável!
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quarta-feira, 15 de maio de 2013
Na Agenda: Circuito Vênus 16/06
Já me inscrevi para 3 corridas do circuito Vênus e considero essa uma das provas mais simpáticas de São Paulo.
Lembro até hoje de ver uma corredora vestindo uma camiseta com essa frase inspiradora: "corra como uma mulher". Adorei.
O clima é sempre muito família e o fato de ter um day care no dia anterior é um ótimo plus. Claro que você precisa ir com tempo e disposição, porque para aproveitar tudo é preciso paciência com as filas.
Quero muito que minha filha possa me ver na linha de chegada dessa vez. Vamos tentar.
Pretendo correr os 10km, algo que não faço há muuuuuuuito tempo.
Circuito Vênus
Quando: 16/06 corrida e 15/06 day care
Onde: Jóquei Clube de São Paulo
Porque vale: para reunir a mulherada e a família, para curtir mimos e brindes femininos e relaxar no cenário bonito e verde do Jóquei.
Ponto negativo: não tem lugar para estacionar e os flanelinhas "metem a mão". Algumas corredoras vão lá só para passear, fofocar e atrapalham quem quer correr de verdade.
Lembro até hoje de ver uma corredora vestindo uma camiseta com essa frase inspiradora: "corra como uma mulher". Adorei.
O clima é sempre muito família e o fato de ter um day care no dia anterior é um ótimo plus. Claro que você precisa ir com tempo e disposição, porque para aproveitar tudo é preciso paciência com as filas.
Quero muito que minha filha possa me ver na linha de chegada dessa vez. Vamos tentar.
Pretendo correr os 10km, algo que não faço há muuuuuuuito tempo.
Circuito Vênus
Quando: 16/06 corrida e 15/06 day care
Onde: Jóquei Clube de São Paulo
Porque vale: para reunir a mulherada e a família, para curtir mimos e brindes femininos e relaxar no cenário bonito e verde do Jóquei.
Ponto negativo: não tem lugar para estacionar e os flanelinhas "metem a mão". Algumas corredoras vão lá só para passear, fofocar e atrapalham quem quer correr de verdade.
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Local:
Jockey Clube, SP
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